Projeto que salvou arara-azul da extinção em MS inicia diagnóstico no DF
O IAA Instituto Arara Azul atua há 38 anos em pesquisa e conservação em Mato Grosso do Sul
RESUMO
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O Instituto Arara Azul (IAA) iniciou um diagnóstico sobre araras-canindé no Distrito Federal, através do projeto Aves Urbanas Araras na Cidade. A iniciativa visa conservar a espécie em ambiente urbano, utilizando dados científicos e participação comunitária, com apoio da Secretaria de Meio Ambiente do DF. O trabalho é liderado pela bióloga Neiva Guedes, responsável por retirar a arara-azul da lista de espécies ameaçadas de extinção em Mato Grosso do Sul. O projeto vai além do mapeamento das aves, focando também em educação ambiental e engajamento social dos moradores da região.
O IAA (Instituto Arara Azul) iniciou um diagnóstico sobre a ocorrência de araras-canindé no Distrito Federal, marcando a chegada do projeto Aves Urbanas Araras na Cidade à região. A proposta é clara e ambiciosa: conservar a espécie em ambiente urbano e ampliar a presença das cores azul e amarelo no céu do DF, com base em dados científicos e participação da comunidade local.
A iniciativa nasceu de um convite feito em 2024 por Marcos Woortmann, diretor do IDS Instituto Democracia e Sustentabilidade, e por Ricardo Monte Rosa, presidente do CRDRS Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável do Lago Norte. O trabalho conta com apoio institucional da SEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal, o que viabilizou o início do diagnóstico preliminar.
Além do suporte institucional, o projeto ganhou reforço da chef Fabiana Pinheiro, do Sallva Bar & Ristoranti, que se tornou uma das articuladoras locais da iniciativa. Apaixonada pelas araras, ela aposta no potencial da conservação para transformar espaços urbanos e chegou a idealizar a criação de uma praça no DF que funcione como ponto turístico associado à presença das aves. É uma ideia simpática, mas que depende de algo menos romântico e mais concreto: dados técnicos e planejamento ambiental.
O diagnóstico em andamento vai além do simples mapeamento das aves, segundo o Instituto, O foco inclui envolvimento social, sensibilização e ações de educação ambiental com moradores da região. Sem isso, qualquer projeto de conservação urbana vira peça de vitrine e não política pública de verdade.
Com sede em Mato Grosso do Sul, o IAA Instituto Arara Azul atua há 38 anos em pesquisa e conservação, sempre com forte ênfase no engajamento da sociedade. O instituto é reconhecido internacionalmente por ter retirado a arara-azul da lista de espécies ameaçadas de extinção, resultado de um trabalho contínuo iniciado pela bióloga e cientista Neiva Guedes, presidente da organização.
No Distrito Federal, o trabsalho é liderado pela própria Neiva Guedes, acompanhada pelas biólogas Larissa Tinoco e Eliza Mense. A expectativa é que os resultados indiquem não só a viabilidade de expansão do projeto, mas também os limites dessa ocupação urbana pelas araras.


