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Meio Ambiente

Quantidade de focos de calor em julho foi a maior dos últimos 18 anos em MS

Ricardo Campos Jr. | 02/08/2017 08:29
Imagem aérea mostra área de queimada em Corumbá (Foto: divulgação)
Imagem aérea mostra área de queimada em Corumbá (Foto: divulgação)

Mato Grosso do Sul teve 1.050 focos de calor monitorados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) durante o mês de julho, maior número registrado nos últimos 18 anos no estado. A quantia também está acima da soma de todos os pontos críticos tabelados de janeiro a junho deste ano.

São considerados focos de calor os locais onde a temperatura passa dos 47°C, aumentando o risco de incêndios na vegetação. Os números são alarmantes porque o período crítico de queimadas começa normalmente em agosto e termina em setembro.

Na série histórica, a última vez que a quantidade de zonas críticas atingiu número maior do que três dígitos no sétimo mês do ano foi em 1998, com 1.297 pontos monitorados. A média de julho deste então foi de 434 pontos de calor.

Em 2017, a quantidade de áreas críticas registrada pelo Inpe em julho foi 500% maior do que o mês imediatamente anterior.

Acumulados – Somente no dia 1º de agosto foram registrados 35 focos de calor em Mato Grosso do Sul. Somando os dados contabilizados até ontem pelo instituto, o estado teve 2.090 zonas críticas, maior quantidade dos últimos cinco anos no período.

Corumbá é o município brasileiro com maior quantidade de focos de incêndio acumulados entre janeiro a 1º de agosto, com 1.084 focos. Ou seja, 51,8% dos pontos de calor registrados no estado ocorreram na Cidade Branca.

As informações do Inpe auxiliam o Corpo de Bombeiros em ações preventivas caso os focos de calor se transformam em incêndios florestais. A região de Pantanal conta com uma brigada do Prevfogo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) com 21 pessoas e equipamentos, como bombas costais e abafadores.

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