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Meio Ambiente

Reciclagem e sustentabilidade viram brincadeiras de criança em Bonito

Elverson Cardozo | 27/07/2012 11:38
Na Galeria Eco Criança, assuntos como sustentabilidade e consciência ambiental são tratados de forma lúdica. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Na Galeria Eco Criança, assuntos como sustentabilidade e consciência ambiental são tratados de forma lúdica. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Crianças participam de oficina com reaproveitamento de embalagens de Tetra Pak. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Crianças participam de oficina com reaproveitamento de embalagens de Tetra Pak. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Na Galeria Eco Criança, em Bonito, assuntos como reciclagem e sustentabilidade chegaram às crianças de forma lúdica, informativa e como brincadeira, durante a 13ª edição do Festival de Inverno, que começou nesta quarta-feira (25).

É a segunda vez que a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) disponibiliza um espaço voltado especialmente para os pequenos. Segundo a pedagoga e coordenadora da galeria, Cristina Moura, de 45 anos, a ideia surgiu durante o festival de 2010.

Na época ela trabalhou como mediadora da galeria de arte do Marco (Museu da Arte Contemporânea) e percebeu que não havia nada específico para crianças. “Elas queriam participar”, comenta.

O projeto deu certo e hoje Cristina e toda a equipe comemoram os resultados. Este ano a galeria levou à Praça da Liberdade dois escritores, Mara Calvis e Heitor Simões, que trabalharam, nesta quinta-feira (25), com o livro “Lixo no lugar certo, planeta vivo e esperto”.

A obra conta a história de Mário, um garoto que tinha hábitos ambientalmente incorretos, mas mudou de atitude após a visita de educadores ambientais à escola onde estudava.

Segundo Mara Calvis, a obra informa e instrui sobre a coleta seletiva. “As pessoas falam que lixo tem que ser jogado no lixo, mas isso é errado. Lixo tem que ser jogado na lixeira”, explicou.

No total, 25 crianças, com idade entre 6 e 12 anos, participaram do encontro, em um oficina onde tiveram que produzir baús e bolsas utilizando embalagens de tetra pak e papéis de jornais

Vilmar de Ávila levou à Galeria Eco Criança as netas de 9 e 5 anos. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Vilmar de Ávila levou à Galeria Eco Criança as netas de 9 e 5 anos. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Segundo a autora, é mais fácil conscientizar a criança do que o adulto e é por isso que ela e o marido, com quem assina o livro, investe nos pequenos. “O adulto vê isso como uma punição e a criança como diversão e informação”, afirmou.

Para Heitor Simões a criança, desde cedo, pela curiosidade que tem, fica mais aberta ao mundo. “Você trabalha com a criança através do lúdico”, disse. “Elas estão dispostas à possibilidade de um novo pensar”, completou.

O advogado Vilmar de Ávila, de 61 anos, levou à Galeria Eco Criança as netas de 9 e 5 anos. Disse que a iniciativa proporciona, além da diversão, conhecimento e socialização.

A educação ambiental das crianças, afirmou, deve começar cedo. “Os pequenos já devem participar porque quando chegarem a outra esfera não vão ter dificuldades de aplicação”, pontuou.

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