No Dia Contra a Raiva, tutores aproveitam para vacinar pets em shopping
CCZ também realiza pré-cadastro para castração, exames de leishmaniose e dá orientações

Em pouco mais de uma hora parado no estacionamento do Shopping Campo Grande neste domingo (28), Dia Mundial de Combate à Raiva, o ônibus do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) havia recebido 10 cães e gatos para serem vacinados contra a doença. O veículo seguirá no local até as 12h, com outros serviços, como o pré-cadastro para castração, a coleta de amostras para exame de leishmaniose e orientação sobre morcegos e animais peçonhentos.
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Em celebração ao Dia Mundial de Combate à Raiva, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo Grande realizou ação de vacinação antirrábica em shopping da cidade. Além da imunização gratuita, foram oferecidos serviços de pré-cadastro para castração e exames de leishmaniose. A veterinária Maria Aparecida Cunha ressalta que, embora a raiva esteja controlada na capital, a vacinação anual é fundamental. Em 2023, nove morcegos foram identificados com o vírus na cidade, evidenciando a importância da prevenção tanto para animais domésticos quanto para humanos.
A assistente administrativa Paula Lima, 30, ficou sabendo da oportunidade pelas redes sociais e trouxe os gatos Júlio e Francisco para vacinar. Aproveitou e pré-agendou a castração de um deles também. Ela mora no bairro Coronel Antonino.
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Os animais já são adultos e foram resgatados por Paula há poucos meses. "Acordei cedo e vim logo. Estou adorando ser 'gateira'. Se pudesse, até pegaria outros. Mas eles exigem cuidados, então dois é um número ótimo", falou.
Freelancer no espaço reservado para crianças brincarem enquanto os pais participavam de uma corrida organizada por uma loja do shopping, Noemi Leigue, 20, usou alguns minutos do intervalo para ir até o ônibus buscar informações sobre a castração. Ela tem dois cachorros, um de 1 ano e outro de 7 anos. "Quero castrar porque é melhor para a saúde deles", justificou. A jovem saiu com um panfleto com orientações e o número para agendar o atendimento.
Controle da raiva - A veterinária do CCZ, Maria Aparecida Cunha, explica que a raiva é uma doença controlada em Campo Grande. Ainda assim, a vacinação deve ser feita nos pets e reforçada a cada ano para prevenir casos graves.
Este ano, nove morcegos já foram identificados com o vírus da doença na Capital. Eles são o principal vetor da raiva.
"É normal: a raiva está presente, mas isso não quer dizer que o animal esteja contaminado. Ocorre que, se ele estiver doente, pode transmitir o vírus aos cães e gatos, além de outros mamíferos, inclusive ao ser humano", detalha.
A população deve ficar alerta se encontrar um morcego vivo caído, seja durante o dia ou à noite.
A orientação é pegar um balde ou outro recipiente para impedir que o animal se movimente, tampar com uma tela e levá-lo até o CCZ, que está localizado na Avenida Senador Filinto Müller, 1601 - Vila Ipiranga.
Amostras - Chamarizes para despertar o interesse pelas informações sobre a raiva, as amostras de morcegos preservados em álcool ou pendurados com as asas abertas estão expostas na frente do ônibus.
A veterinária do CCZ, Telissa Rassar, explica a quem chega que não é só o morcego que "chupa" sangue, o hematófago, que transmite a raiva. "Ela está presente em todas as espécies que circulam na área urbana e na área rural. O ideal é manter distância", reforça.
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