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Política

“Imprensa não condena ninguém, quem condena é a Justiça”, diz Reinaldo Azambuja

Governador diz que parte da mídia tem repetido informações de 2017 e omitido o arquivamento de alguns processos.

Ângela Kempfer | 31/10/2019 14:31
Reinaldo Azambuja atendeu os jornalistas após a entrega de projetos de lei, na Assembleia Legislativa.
Reinaldo Azambuja atendeu os jornalistas após a entrega de projetos de lei, na Assembleia Legislativa.

Questionado sobre operação Vostok, o governador Reinaldo Azambuja afirmou que parte da mídia tem requentado acusações antigas e que cabe ao Poder Judiciário o julgamento dos processos. "Quem condena é a Justiça. A imprensa não condena ninguém. E a Justiça tem me absolvido de todos os processos e vai continuar assim”, afirmou o governador. Reinaldo Azambuja atendeu os jornalistas nesta quinta-feira (31.10), após a entrega de projetos de lei, na Assembleia Legislativa.

Ele disse que parte da mídia tem repetido informações de 2017 e omitido o arquivamento de alguns processos. “Vou repetir uma coisa para vocês: nós não devemos nada ao grupo JBS. Nós autuamos, cobramos. Eu sempre disse que é um grupo de picaretas que tentou fraudar o Estado e ninguém vai condenar quem é inocente”.

No ano passado, por não encontrar indícios de crime, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou arquivar por 11 votos a zero a denúncia de um suposto pagamento de propina para a concessão de incentivos fiscais a um curtume.

Reportagem exibida no Fantástico, em maio de 2017, mostrou o sócio-proprietário da Braz Peli Comércio de Couros denunciando o suposto pagamento de propina. A empresa teve benefício fiscal suspenso em novembro de 2016 e, por isso, acionou a Justiça contra a Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda). Segundo Ministério Público Federal (MPF), denuncias não comprovadas.

Reinaldo Azambuja também foi alvo de delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, sob a acusação de cobrar propina em troca de incentivos fiscais. Mas o Ministério Público Federal pediu a anulação da delação. O governador declarou por diversas vezes que as acusações eram mentirosas, feitas por bandidos que não gostavam de pagar impostos, em retaliação à nova política de cobrança em Mato Grosso do Sul.

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