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Política

André promete insurreição contra arbitrariedade do PMDB

Redação | 01/06/2010 11:00

O governador André Puccinelli (PMDB) prometeu insurgir-se contra o PMDB nacional caso a cúpula do partido tome atitude arbitrária em relação à sucessão presidencial.

Apesar de ainda não confirmar claramente seu apoio ao pré-candidato José Serra (PSDB), o governador admite ser esta a tendência do PMDB do Estado.

Também deixa nítido que vai contrariar a orientação nacional de seu partido, se isso for imposto aos diretórios.

O governador citou consulta do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a fidelidade partidária a ser seguida nas eleições.

A consulta está relacionada ao apoio que o partido pretende dar à candidatura do PT à presidência da República, Dilma Rousseff (PT).

"Fechamento de questão tradicionalmente não acontece no PMDB, querem fazê-la lá em cima. Se isso acontecer, nós nos insurgiremos, porque o partido é historicamente democrático. Existem as decisões da maioria, mas sempre respeitando opiniões diversas. Isso se refere tanto a nós quanto a Campo Grande", avisou o governador.

Questionado sobre o que quis dizer com a palavra insurgir, afirmou claramente que "é ir contra a decisão nacional do PMDB". Mesmo assim, ele não assume com veemência seu apoio a José Serra.

O assunto deve ser discutido na próxima segunda-feira com o presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), que estará em Nova Andradina.

No mesmo dia, André tem agenda em Ponta Porã, mas irá acelerar os compromissos para se encontrar com Temer.

O governador disse também que não conversou com Serra sobre apoios e só irá definir alguma coisa quando o tucano disser quais as propostas do PSDB para o Estado.

André também informou que ainda não foi convidado oficialmente para a visita de Serra a Campo Grande, o que deve acontecer dia 9 ou 10 de junho.

Ele também reafirmou que a decisão será tomada em conjunto e marcará para esta semana, em data a ser definida, reunião com deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos do PMDB para discutir e fechar a questão do apoio presidencial.

Apesar de já ter divulgado várias datas para definir de que lado ficará nas eleições deste ano, André diz que fará anuncio antes da convenção do PMDB, em 12 de junho.

Problemas - Devido a um problema em Minas Gerais, a convenção do partido pode ser postergada.

A executiva nacional da legenda ameaçou nesta segunda-feira adiar sua convenção. O motivo é a insistência petista em lançar pré-candidato próprio ao governo de Minas Gerais (recentemente, a prévia escolheu o nome do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel).

Pelo acordo regional, o PMDB prefere lançar o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa, para garantir o apoio nacional à pré-candidata presidencial do PT, a ex-ministra Dilma Rousseff.

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