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Política

Após eleição, Simone Tebet afirma que MDB precisa “ressurgir das cinzas”

Senadora deixou reunião do partido para definir postura no segundo turno das eleições propondo a renovação da legenda

Humberto Marques e Geisy Garnes | 08/10/2018 18:54
Simone propõe que o partido faça uma avaliação após o resultado das eleições. (Foto: Paulo Francis)
Simone propõe que o partido faça uma avaliação após o resultado das eleições. (Foto: Paulo Francis)

A senadora Simone Tebet (MDB) afirma que o partido deve se recolher e avaliar um projeto para “ressurgir das cinzas”, após o resultado das urnas nas eleições deste ano. Ela participou no fim da tarde desta segunda-feira (8) de reunião no Diretório Regional do partido, em Campo Grande, que discute a postura dos emedebistas em relação ao segundo turno das eleições neste ano –tanto em caráter nacional como regionalmente, na disputa que envolverá o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT).

Na saída da reunião –que ainda continuava até a publicação desta reportagem–, Simone disse acreditar que nenhuma decisão seria tomada até quinta-feira (11). Segundo ela, prefeitos do partido, deputados estaduais e integrantes da Executiva serão ouvidos antes de se tomar uma decisão. “Mas o Moka (Waldemir Moka, senador e relator do Orçamento da União para 2019) e eu temos pendências grandes para resolver no Congresso, que não dá para ficar longe”, disse, ao justificar a saída do encontro. Simone tem assento na Executiva, que é dirigida interinamente por Moka.

Simone deixou o local defendendo que o MDB não se alinhe a nenhum dos projetos no segundo turno. “Mas, como disse, tenho o mandato e vou seguir a orientação do partido, não quero interferir na decisão”. Apesar dessa posição, a senadora avalia que o partido precisa “ressurgir das cinzas com um novo projeto, remodelado”.

O MDB lançaria o ex-governador André Puccinelli ao governo, projeto que acabou frustrado em razão da sua prisão na Papiros de Lama. Simone, escalada como alternativa, desistiu da disputa alegando motivos de ordem pessoal. Cotado desde 2017 como uma alternativa para o projeto, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, encampou a candidatura –ele ficou em terceira lugar na disputa, com 150.115 votos (11,61% do total).

Além desse resultado, o MDB não reelegeu Moka e ficou sem nenhuma das oito vagas na Câmara dos Deputados. Além disso, verá a bancada na Assembleia encolher dos atuais sete deputados para três –com os reeleitos Renato Câmara, Eduardo Rocha e Márcio Fernandes.

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