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Política

Artuzi planejava levantar R$ 10 milhões para campanha

Redação | 02/09/2010 17:11

O prefeito de Dourados, preso ontem acusado de um festival de irregularidades, tinha a intenção de levantar R$ 10 milhões para sua próxima campanha por meio da negociação de uma dívida de R$ 200 milhões da Prefeitura de Dourados com a massa falida do banco Pontual, que está em fase de liquidação.

Essa é mais uma revelação das gravações feitas pelo secretário de Governo, Eleandro Passaia, como parte da Operação Uragano, da Polícia Federal.

O plano é abordado em conversa gravada no dia 21 de junho, entre Passaia, o prefeito e o advogado dele, Áureo Garcia. No diálogo, o advogado fala da possibilidade de fazer uma negociação com uma empresa de São Paulo que baixaria o valor da dívida para R$ 30 milhões e ainda garantia uma devolução de R$ 10 milhões, dinheiro que seria guardado para a próxima campanha de Artuzi a prefeito de Dourados, em 2012.

O próprio Áureo Garcia se oferece, na conversa, para intermediar a negociação,

O advogado não consta entre os que tiveram mandado de prisão decretados, mas, conforme a investigação da PF se beneficiava do esquema de recebimento de propina em Dourados. Para os responsáveis pela investigação, os honorários dele eram pagos com esse dinheiro.

Dívida A dívida em questão com o Banco Pontual vem desde 1996, quando a Prefeitura construiu um empréstimo para dar início a construção da sede do CAM (Centro Administrativo Municipal).

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