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Política

Assembleia não tem que ser subserviente, diz governador

Michel Faustino e Juliene Katayama | 14/01/2015 15:19
Reinaldo defende consenso e espera boa relação com Assembleia. (Foto: Alcides Neto)
Reinaldo defende consenso e espera boa relação com Assembleia. (Foto: Alcides Neto)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou na tarde desta quarta-feira (14) durante visita a sede do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), na Capital, que defende uma boa relação com os deputados, no entanto, não vê como determinante a ascensão dos aliados a Mesa Diretora da Casa de Leis. Segundo o tucano, o processo de escolha deve ser feito em consenso em prol de uma relação democrática.

“A Assembleia é um poder independente e autônomo. Claro que temos que buscar a governabilidade, mas isso se faz atendendo as demandas dos deputados, que são as da população, sem toma lá da cá. Vamos buscar um consenso. Penso que a Assembleia não deve ser subserviente a governo algum. A oposição tem que servir como um oxigênio que cobra do governo as melhorias”, disse.

Ainda não houve uma definição declarada, no entanto, os principais cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul devem ficar com o democrata Zé Teixeira e o peemedebista Júnior Mochi. Os dois parlamentares e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já estão costurando para isso.

 Considerando a formação das bancadas, o grupo do governador é composto de cinco deputados: os quatro tucanos –Professor Rinaldo, Onevan de Matos, Ângelo Guerreiro e Flávio Kayatt e o próprio Zé Teixeira – que juntos somam um quinto da Casa.

A bancada do PMDB tem seis deputados, mas nem todos apoiariam Mochi. Além do candidato, o partido tem Maurício Picarelli, Eduardo Rocha, Antonieta Amorim, Renato Câmara e Marquinhos Trad. Mas, ainda contaria com apoio de Barbosinha (PSB), Márcio Fernandes e Mara Caseiro, ambos do PTdoB.

A Assembleia ainda conta a segunda maior bancada, do PT, com Pedro Kemp, Cabo Almi, João Grandão e Amarildo Cruz, que pode ser o peso da balança, junto com Paulo Corrêa e Grazielle Machado, do PR. E ainda os independentes Felipe Orro, George Takimoto e Beto Pereira, todos do PDT, e Lídio Lopes (PEN).

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