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Política

Bernal busca apoio individual dos vereadores para aprovação de projetos

Antonio Marques | 16/10/2015 08:24
Alcides Bernal (à esquerda) conversa com o vereador Coringa (ao centro) acompanhado do colega de parlamento Cazuza (Foto: Divulgação SCS/PMCG)
Alcides Bernal (à esquerda) conversa com o vereador Coringa (ao centro) acompanhado do colega de parlamento Cazuza (Foto: Divulgação SCS/PMCG)

Na tentativa que conseguir apoio na Câmara Municipal, o prefeito Alcides Bernal (PP) está conversando individualmente com os vereadores. Desde que voltou ao cargo, no final de agosto, o chefe do Executivo viu sua base de apoio diminuir a metade. Perdeu aliados de primeira hora do Partido dos Trabalhadores e até o seu ex-secretário de Educação José Chadid, que havia escolhido Bernal durante a primeira parte do mandato e foi expulso do PSDB na época.

A tática do prefeito é tentar negociar o apoio de cada um para ter seus projetos aprovados no Legislativo. Depois de receber os vereadores Edson Shimabukuro (PTB), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Francisco Luis Saci (PRTB) e Chiquinho Teles (PSD) na quarta-feira, 14, ontem à tarde Bernal recebeu Ademar Vieira Junior, o Coringa (PSD), um dos mais críticos à administração do atual prefeito.

Conforme a assessoria da prefeitura, o motivo da visita do vereador Coringa seria tratar de uma emenda do Senador Delcídio do Amaral (PT), no valor de R$ 500 mil, destinada para uma praça localizada na região das Moreninhas. No entanto, em suas intervenções no Plenário da Câmara Coringa tem sido ferrenho opositor ao governo da presidente Dilma Rousseff, que tem como líder no Senado o parlamentar sul-mato-grossense.

Projeto - Na ocasião, conforme a assessoria, Alcides Bernal aproveitou a visita do vereador para ressaltar a importância do projeto sobre os recursos dos depósitos judiciais. “Inclusive é um tema que está sendo amplamente debatido em todos os municípios do Brasil”, destacou o gestor municipal.

Apesar da grave situação das contas públicas no município, o prefeito não encaminhou o projeto de lei em regime de urgência ao Legislativo, justamente por falta de um líder na Casa de Leis, que é o responsável por acompanhar e agilizar a tramitação dos projetos do Executivo na Casa.

Acompanhado do seu correligionário Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza, que pode ser o líder do Executivo na Câmara, o prefeito lembrou ao parlamentar que governo do Estado já obteve um valor significativo. “E o município de Campo Grande tem condições de obter em torno de R$ 29 milhões e vai ajudar muito estes recursos, que é específico para o pagamento de precatório e para previdência”.

Bernal destacou que os precatórios estão sendo pagos em dia. “Este recurso fará com que a gente tenha condições de utilizar o dinheiro do tesouro para pagar o 13° dos nossos servidores, pagar os nossos fornecedores de produtos básicos, enfim os serviços públicos essenciais”.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o prefeito pediu que o vereador analisasse o projeto com bastante critério e com a celeridade que o caso requer. E Coringa teria se colocado à disposição para contribuir com o município. “Se o projeto for importante estaremos a favor de Campo Grande”, enfocou.

Na sessão dessa quinta-feira, 15, a presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, vereadora Carla Stephanini, pediu a presença do secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Sidney Fernandes, na Casa para explicar o destino dos recursos previstos no projeto encaminhado pelo Executivo.

A vereadora afirmou a seus pares que depois de ouvir as explicações do secretário e esclarecidas as questões encaminharia o projeto para análise no Plenário. A reunião foi solicitada para a próxima terça-feira, 20, às 8 horas. Na Câmara, os parlamentares continuam com o discurso de que são independentes e vão votar a favor dos projetos que venham beneficiar a população.

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