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Política

Câmara de Vereadores não vota projetos pelo segundo dia consecutivo

Antonio Marques | 19/08/2015 17:13
Ex-governador esteve por duas vezes nesta quarta no legislativo (Foto: Antonio Marques)
Ex-governador esteve por duas vezes nesta quarta no legislativo (Foto: Antonio Marques)

Pelo segundo dia seguido não houve votação na sessão da Câmara Municipal por falta de vereadores. Ao menos quatro projetos que estavam na pauta deixaram de ser analisados nesta semana. Depois do tumulto de ontem, em que o vereador, Paulo Pedra (PDT), sofreu agressão verbal por manifestantes favoráveis ao prefeito Gilmar Olarte (PP); hoje a presença do ex-governador André Puccinelli (PMDB) na Casa esvaziou a sessão.

Na sessão dessa terça-feira estava prevista a votação de dois projetos, um que autorizaria o Executivo a instituir o Conselho Municipal da Paz e da Cultura da Paz no município de Campo Grande, de autoria do vereador Eduardo Romero (PTdoB) e o outro previa a promoção de campanha anual de vacinação de cães contra a doença cinomose.
No entanto, o que se viu ontem muito uma disputa acirrada com ataques pessoais de parte de manifestantes pró-Olarte contra o vereador de oposição Paulo Pedra, que chegou a descer da Tribuna para tirar satisfação de um manifestante favorável ao prefeito Gilmar Olarte (PP).

Hoje, o clima de tranquilidade prevaleceu no Plenário, sem a participação dos professores e dos apoiadores do prefeito. Porém, a presença do ex-governador André Puccinelli para se reunir com os parlamentares do PMDB esvaziou a sessão, permanecendo menos de 15 vereadores, maioria absoluta, que é exigido para que os projetos sejam votados na Ordem do Dia.

Na pauta de hoje mais dois projetos deixaram de ser votados, o primeiro, de autoria do vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, e do Mario Cesar, tratava de instituir o programa “Adote um Ponto de Ônibus” no município; o segundo, do vereador Eduardo Romero, que institui e inclui no calendário oficial de eventos e de programações de Campo Grande-MS, o “Evento Praça Bolívia”.

Mesmo assim, o dia foi movimentado na Casa, com vereadores da base do prefeito criticando a medida da ACP (Sindicato Campograndense dos Profissionais da Educação Pública) de colocar 10 outdoors espalhados por Campo Grande dizendo que eles não apoiam os professores.

Antes de se ausentar da sessão, o presidente Mario Cesar voltou a declarar à imprensa que não assumirá a prefeitura em caso de afastamento do prefeito Gilmar Olarte. “Se isso acontecer, prefiro renunciar o cargo de presidente”, afirmou ele.

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