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Política

Confiante em Vander no segundo turno, PT tenta fortalecer oposição

Wendell Reis | 17/05/2012 12:12
Delcídio tenta trazer aliados para partidos que se dizem da oposição (Foto: Wendell Reis)
Delcídio tenta trazer aliados para partidos que se dizem da oposição (Foto: Wendell Reis)

O PT está utilizando uma estratégia um tanto quanto curiosa na eleição deste ano em Campo Grande. O maior líder do partido no Estado, senador Delcídio Amaral, está cuidando de todo o processo, incluindo os demais partidos. Neste sentido, busca apoio de outras legendas para aliar a partidos que se dizem de oposição. A estratégia de Delcídio é manter a oposição firme no propósito de candidaturas, para que a Capital tenha mais de um candidato e, consequentemente, a eleição vá para o segundo turno.

O deputado Cabo Almi (PT) defende uma aliança programática e duradoura. Ele avalia que a aliança não pode ser “de verão” e a oposição tem que estar unida em 2012 e 2014. “Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Pode ser fatal, mas vai fazer o que? Se os partidos forem para o lado de lá, nem para o segundo turno vai”, declarou o deputado, ao explicar que Delcídio está apostando na estratégia de fortalecer os demais partidos para evitar a redução do número de candidatos.

A estratégia do PT é de incentivar os demais candidatos até a homologação das demais candidaturas. A partir daí, o partido vai para o “cada um por si”. O deputado Pedro Kemp (PT) acredita que o quadro eleitoral deste ano é bastante favorável para a oposição, visto que além das pré-candidaturas já lançadas na oposição, há a intenção de candidaturas do grupo que até este ano era situação.

Kemp analisa que não há “vacilo” da parte do candidato do PT, deputado federal Vander Loubet. Ele entende que o pré-candidato está fazendo a parte dele, mesmo com interesses de outras pessoas em desestabilizar a candidatura.

Pedro Kemp avalia que as várias candidaturas dividem votos da situação, já que o histórico de eleições passadas mostra que o PT sempre teve entre 25% e 30% dos votos na Capital, além de contar com a fidelidade dos eleitores do partido que, segundo ele, “não são vulneráveis”.

Ao ser indagado se o PT não teria 25% porque este voto somava-se a quem estava insatisfeito com a atual administração e não por simpatia ao partido, Kemp se diz confiante de que os votos são do PT. “Quem viver verá”, brincou o deputado.

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