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Política

Defesa de engenheiro de MS complica situação de Lula

Guilherme Henri e Marta Ferreira | 28/09/2017 21:05

Documento protocolado na Justiça Federal pela defesa do engenheiro de MS Glaucos da Costamarques complica a situação do ex presidente Lula, no processo em que ele é apontado como dono de um apartamento. No texto, os advogados de Costamarques dizem que ele assinou inúmeros recibos em um único dia.

Glaucos é primo distante do pecuarista José Carlos Bumlai, também de Mato Grosso do Sul, condenado e preso pela Lava Jato. Amigo pessoal do presidente lula, o engenheiro se tornou réu na investigação federal.

De acordo com o G1-PR, a informação foi publicada no jornal Valor Econômico nesta quinta-feira (28), que afirma que Glaucos da Costamarques informará, ao juiz que está responsável pelo caso Sérgio Moro que, mesmo sem receber nenhum pagamento até novembro de 2015, assinou os recibos levados pelo advogado e amigo de Lula, Roberto Teixeira.

Lula, Glaucos da Costamarques, Roberto Teixeira e outras cinco pessoas são réus nesta ação penal.

Os recibos foram apresentados pelos advogados de Lula no processo na segunda-feira (25). Dois deles possuem datas inexistentes.

A defesa do ex-presidente disse que os recibos são verdadeiros e que podem passar por perícia. Entretanto, até o momento, nenhuma análise desses documentos havia sido pedida na ação penal.

A defesa disse também que estranha que tenham sido indeferidas todas as provas que pediu para demonstrar que não existe qualquer valor vindo da Petrobras envolvido no caso. Segundo a defesa, a ação passou a ter como único foco uma relação privada de locação.

Durante interrogatório deste processo, Glaucos da Costamarques havia afirmado à Justiça que comprou um apartameno vizinho ao de Lula a pedido de José Carlos Bumlai.

Para o Ministério Público Federal, o engenheiro atuou como laranja do ex-presidente no negócio, pois Lula recebeu da Odebrecht, o apartamento vizinho ao dele em São Bernardo do Campo (SP) como propina.

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