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Política

Deputados farão cronograma para analisar vetos de 2017 a projetos de lei

Intenção é votar pelo menos quatro vetos em cada sessão plenária deste mês para “limpar pauta” dessas matérias

Humberto Marques e Leonardo Rocha | 15/02/2018 10:54
Sem o espaço principal, sessão desta quinta da Assembleia foi levada de forma improvisada para o plenarinho. (Foto: Leonardo Rocha)
Sem o espaço principal, sessão desta quinta da Assembleia foi levada de forma improvisada para o plenarinho. (Foto: Leonardo Rocha)

Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul começam a discutir, na semana que vem, um cronograma para votação dos vetos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a projetos de lei aprovados na Assembleia Legislativa. A informação foi dada nesta quinta-feira (15) pelo presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (MDB), segundo quem a expectativa é de se concluir a análise dessas pautas até o fim deste mês.

Em 7 de fevereiro, logo após o retorno das atividades com o fim do recesso parlamentar, a Assembleia contabilizava 29 vetos e 70 projetos de lei, a maior parte herdada do ano passado. No caso dos projetos rejeitados pelo Executivo, há a necessidade de análise a fim de que não tranquem a pauta –isto é, impeçam a análise de outras matérias.

“Temos de resolver a questão dos projetos e vetos do ano passado antes de começar [a analisar] os deste ano. Teremos uma reunião na semana que vem para discutir isso e já conversar sobre os vetos que serão mantidos ou derrubados”, explicou Mochi. A intenção, destacou o presidente da Assembleia, é de votar até quatro projetos por sessão até o fim do mês “e limpar os vetos da pauta ainda em fevereiro”.

Blocos – Também nesta quinta, os deputados estaduais confirmaram a manutenção dos blocos parlamentares existentes no ano passado. Conforme antecipado na semana passada pelo Campo Grande News, manteve-se a configuração partidária que dividirá as comissões permanentes e provisórias da Casa entre três grupos.

O PSDB segue à frente do bloco com PR, DEM, PSB e SD, que totaliza 12 deputados e manterá o tucano Beto Pereira como líder. MDB, PEN e PDT seguem organizados em um grupo de oito parlamentares. Eduardo Rocha (MDB) estará à frente do grupo. Com quatro deputados, o PT manteve João Grandão na liderança.

Mochi informou que a decisão por manter a formação dos blocos teve por objetivo evitar perder tempo com a indicação de membros para comissões permanentes. Acordo na Casa garante aos blocos tucano e emedebista duas vagas para cada nas comissões –o PT indicará a vaga restante nos colegiados.

“Iríamos perder muito tempo discutindo os blocos e atrasaria a formação das comissões. Houve consenso sem problemas. Na semana que vem começam as reuniões para formar as comissões”, destacou Mochi, durante a sessão desta quinta na Assembleia –realizada de forma improvisada no plenarinho da Casa, já que obras de adequação no sistema elétrico do plenário Júlio Maia, realizadas durante o Carnaval, não foram concluídas.

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