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Política

Eleitores se dividem entre importância do voto e apenas obrigação

Prazo para a solicitação do voto em trânsito se encerrou no dia 23 de agosto

Bruna Pasche | 28/10/2018 12:30
Candidatos que pediram o voto em trânsito, votaram na sede do Sebrae, na avenida Mato Grosso. (Foto: Marina Pacheco)
Candidatos que pediram o voto em trânsito, votaram na sede do Sebrae, na avenida Mato Grosso. (Foto: Marina Pacheco)

Cerca de 1.100 pessoas fizeram a solicitação para o voto em trânsito – local diferente do domicílio eleitoral - em Mato Grosso do Sul. No local destinado para os eleitores que fizeram o pedido a Justiça Eleitoral, o prédio do Sebrae, na avenida Mato Grosso, a divisão era entre a consciência da importância do voto e apenas a obrigação de faze-lo.

Morando aqui há seis anos, Jessika Larissa dos Santos, de 24 anos, que é de Porto Murtinho, ressaltou a relevância do voto em trânsito. “Eu fiz questão de votar e escolher meu candidato porque acredito que o país vai ficar melhor quando cada um aprender e fizer a sua parte”, disse.

No entanto, a opinião não é unanime entre os eleitores. A estudante de odontologia de Rondonópolis (MT), Barbara Vasconcelos, de 22 anos, disse estar votando apenas por um erro de informação. “Na verdade eu não queria votar hoje.Me falaram que eu não podia mais justificar e por isso fiz a solicitação do voto em trânsito, mas agora fiquei sabendo que podia sim. Se eu soubesse não estaria aqui, está muito complicado votar nessa eleição”.

Jéssika defende a importância do voto na busca de um país melhor. (Foto: Marina Pacheco)
Jéssika defende a importância do voto na busca de um país melhor. (Foto: Marina Pacheco)
Patrick está desanimado com o atual cenário político, mas pediu o voto em trânsito mesmo assim. (Foto: Marina Pacheco)
Patrick está desanimado com o atual cenário político, mas pediu o voto em trânsito mesmo assim. (Foto: Marina Pacheco)

Os candidatos que solicitaram o voto em trânsito e são de Mato Grosso do Sul, podem votar tanto para presidência, quanto para governo. Já quem solicitou e não é do Estado, vota somente para presidente.

O biólogo, Patrick Schaldach, 36, mora em Campo Grande desde 2006 e é d Curitiba, por isso vota apenas para a presidência. Para ele o voto não deveria nem ser obrigatório. “Eu decidi votar por um ato de desespero porque esperança de mudança mesmo eu não tenho, mas vamos ver o que acontece. Eu não mudei meu título ainda por preguiça, mas acredito que o voto não deveria nem ser obrigatório”, pontuou.

Morando na Capital há 22 anos, Luis Claudio Ribeiro, 53, conta que como bom corumbaense não vai transferir o título por ainda votar em sua cidade quando tem oportunidade e estando aqui, não poderia deixar de pedir o voto em trânsito. “Não adianta jogar a responsabilidade no governo se na hora de votar se abstém desse momento. O voto é nossa maior arma e manifestação, não da pra deixar de lado”, concluiu.

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