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Política

Em 3 anos, governo de MS economiza R$ 5,2 milhões com manutenção de veículos

Leilão reverso leva prestadores de serviços a oferecerem menores preços e favorecem economia no caixa estadual, segundo informações da SAD

Humberto Marques | 12/02/2018 12:16
Frota do governo é de 4,6 mil veículos; Segurança Pública é um dos setores que mais demanda manutenção. (Foto: Chico Ribeiro/Segov)
Frota do governo é de 4,6 mil veículos; Segurança Pública é um dos setores que mais demanda manutenção. (Foto: Chico Ribeiro/Segov)

A adoção do sistema de leilão reverso permitiu ao governo de Mato Grosso do Sul uma economia de 50% nas despesas com a manutenção da frota oficial do Estado, envolvendo reparos e a substituição de peças e veículos e máquinas. Os números foram divulgados pela SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), e envolvem o período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017.

Segundo a assessoria da pasta, o leilão reverso evitou gastos de R$ 5,2 milhões com oficinas mecânicas em 36 meses. Por essa modalidade de contratação, em vez de os compradores iniciarem disputa para adquirir bem ou serviço, são os vendedores e fornecedores que competem entre si oferecendo preços menores.

“No processo convencional o custo com a manutenção da frota oficial seria o dobro do que foi gasto até agora”, afirmou o titular da SAD, Carlos Alberto de Assis. Via leilão reverso, foram habilitadas cerca de 300 oficinas para cuidar dos veículos do Estado. “Esse sistema dá mais opção de fornecedores e prestadores de serviço, diminui prazos, dá maior transparência e reduz os custos pela metade”, emendou o secretário.

O leilão reverso tem entre suas exigências quesitos como menor preço, qualidade do serviço e menor prazo de entrega. A tomada de preços é monitorada em tempo real, inclusive por auditores.

SAD aponta economia de R$ 5,2 milhões com leilões reversos. (Foto: Divulgação)
SAD aponta economia de R$ 5,2 milhões com leilões reversos. (Foto: Divulgação)

Funcionamento – A frota estadual conta com aproximadamente 4,6 mil veículos nos 79 municípios do Estado, segundo informou o superintendente de Patrimônio e Transporte, José Alberto Furlan. Elas são destinadas a diferentes setores, como fiscalização tributária ou a segurança pública, uma das principais usuárias dos serviços de manutenção.

Quando é necessário algum serviço para os veículos, o setor é acionado pelo gestor do órgão ao qual o veículo foi destinado.

Com um orçamento base, os fornecedores são acionados para apresentarem ofertas para a prestação de serviço. “A economia é linear, seja com uma simples troca de pastilha de freio ou um serviço mais complexo como revisão de cambio”, observa Furlan. O processo de contratação leva de 24 horas a, no máximo, cinco dias.

Em 2017, a economia com manutenção de veículos foi de R$ 1,79 milhão –superior aos R$ 1,75 milhão poupados em 2016 e os R$ 1,67 milhão de 2015.

Economia – Além da economia com a frota, a SAD informou que o Estado reduziu em 20% os contratos de compras e serviços permanentes, havendo ainda economia com as mudanças no sistema de transporte do funcionalismo –graças ao corte de ônibus que circulavam quase vazios em rotas que não atendiam os servidores. Apenas neste aspecto, deixou-se de gastar R$ 3,8 milhões por ano.

Via pregão eletrônico, que inclui a compra de kit escolar, espelhos de carteira de identidade e insumos hospitalares (oxigênio), entre outros itens, o Estado deixou de gastar R$ 850 milhões.

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