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Política

Em início de mandato, prefeitos só pensam em cortes

Redação | 06/01/2009 15:37

Pagar a folha dos servidores e honrar os contratos com prestadores de serviços e fornecedores têm sido as prioridades para muitos dos prefeitos que assumiram o comando de seus municípios no último dia primeiro.

A reclamação por conta da falta de dinheiro é uma só. Até mesmo prefeitos dos municípios mais ricos do Estado se juntaram ao coro. Em Campo Grande, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) já anunciou um corte de 30% dos cargos comissionados.

Em Dourados, o prefeito, recém-empossado, Ari Artuzi (PDT) já alertou sobre a falta de dinheiro para pagar os salários de dezembro dos servidores municipais. Seguindo o exemplo dos colegas, ele também fala em redução dos custos.

Reeleito em Corumbá, o prefeito Ruiter Cunha (PT), avisou que investirá somente em infra-estrutura e ações sociais este ano. Ele alega que houve uma queda na arrecadação da ordem de R$ 1,3 milhão. Segundo ele, o fechamento temporário das mineradoras do município, Vale do Rio Doce, MMX e Rio Tinto fez encolher, significativamente, a receita do município.

"A crise financeira internacional afetou muito. Hoje a gente tem um cenário muito preocupante no município, todas as grandes mineradoras e siderúrgicas paralisaram, há expectativa de retorno em 90 dias, mas ainda estamos em processo de calcular a dimensão dessa crise", disse. "Em decorrência disso há demissões, falta de circulação de riquezas, portanto prejudica substancialmente a questão do desenvolvimento de Corumbá e impacta a receita municipal", emendou.

No começo da semana, o prefeito de Costa Rica, Jesus Queiroz Baird (PMDB), reuniu todo o secretariado para discutir, entre outros assuntos, a contenção de despesas. De acordo com Baird, ficou definido que cada secretaria deverá apresentar metas para o primeiro ano de administração, priorizando a contenção de gastos.

Quem prometeu muito durante a campanha está tendo de redimensionar as pretensões.

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