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Política

Ex-presidente volta à Assembleia, agora como advogado de 14 sindicatos

Sobre a postura dos ex-colegas de mandato, Mochi avalia que cabe aos deputados intermediar o diálogo com o governo

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 25/04/2019 11:19
Mochi retornou hoje à Assembleia Legislativa para defender servidores. (Foto: Leonardo Rocha)
Mochi retornou hoje à Assembleia Legislativa para defender servidores. (Foto: Leonardo Rocha)

Ex-presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (MDB) retornou hoje (dia 25) à Casa de Leis na condição de advogado de 14 sindicatos dos servidores estaduais, que protestaram contra corte de abono e reajuste zero. Com empurra-empurra e vaias, a sessão foi suspensa pelo novo presidente da Assembleia, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB).

Derrotado na eleição para governo do Estado, Mochi retomou a atuação na advocacia e hoje defende os servidores estaduais. Cenário diverso de quando presidiu a Assembleia Legislativa e comandou a votação da reforma da previdência sob a proteção de 60 homens da Tropa de Choque, perfilados entre os deputados e servidores que tentaram invadir o prédio.

Com experiência na discussão de reajuste, Mochi conta que representa sindicatos dos policiais civis, associação de cabos e soldados, servidores do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito) e administrativos.

“Fui convidado para acompanhar a manifestação. São duas questões importantes. Os servidores querem discutir como vai ficar o abono e conseguir o reajuste no índice da inflação”, afirma Mochi.

De acordo com ele, a lei que autoriza o pagamento do abono venceu em 31 de março e os sindicatos querem saber se o benefício vai ser mantido ou incorporado ao salário. “Como já estava sendo pago, não seria um acréscimo à folha do governo”, diz.

Sobre a postura dos ex-colegas de mandato, Mochi avalia que cabe aos deputados intermediar o diálogo com a administração estadual.

Ontem, o secretário de Administração, Roberto Hashioka, comunicou que o governo irá suspender, a partir de maio, o pagamento de R$ 100 a R$ 200 em abono aos 37,7 mil servidores e o reajuste será zero. O abono era pago desde 2016.

Segundo Hashioka, a continuidade do desembolso do abono vai infringir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

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