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Política

Furto de documentos e computador atrasa 18 licitações na Capital

Lidiane Kober | 16/05/2014 14:36

O furto de documento e computador da Cecom (Central Municipal de Compras), durante a invasão da Prefeitura de Campo Grande, na tarde de ontem (15), atrasou 18 licitações. Do total, cinco seriam abertas nesta sexta-feira (16) e foram adiadas para o dia 23. A decisão resultou em efeito cascata, obrigando a administração a reformular o calendário e atrasar outros 13 processos.

O Diário Oficial do Município traz as novas datas. Entre as 8h e 17h da próxima sexta-feira, a prefeitura realiza as licitações previstas para hoje. Na lista, figuram obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que serão lançadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) no dia 9 de junho. Os processos preveem pavimentações nos bairros Mata do Jacinto, Seminário e Panamá.

Outras cinco licitações foram adiadas para o dia 26; mais cinco para o dia 29 e uma para o dia 30 deste mês. Outras duas ficaram para junho. Às 8 horas do dia 4 será aberto o processo de implantação de infraestrutura urbana e pavimentação asfáltica, além de drenagem de águas pluviais no Bairro Nossa Senhora das Graças, especificamente na Rua Maria Isabel Pontes e Avenida Tamandaré.

Às 13 horas do mesmo dia, estará em discussão a licitação de execução de obras de infraestrutura urbana e pavimentação asfáltica no Bairro Vespasiano Martins. O novo calendário foi aprovado por Veridiana Alves Fernandes Dias, coordenadora-geral da Cecom e João Dimas Martins Gomes, presidente da CPL (Comissão Permanente de Licitação).

Mais consequências – Além de atrasar as licitações, segundo Veridiana, pregões e concorrências vão ser cancelados e a Capital pode enfrentar falta de “remédios nos postos, merenda nas escolas e até viaturas nas ruas”.

Durante vistoria na central, peritos da Polícia Civil e equipe da gestão de Gilmar Olarte (PP), que voltou ao cargo após determinação do Tribunal de Justiça, constataram o furto de vários documentos de licitação. Os processos em tramitação na Cecom somam quase R$ 500 milhões.

De acordo com Veridiana, o computador (CPU) com todos os pregões presenciais desde 14 de março foi levado da pasta. Com isso, a prefeitura suspende as compras para diversas secretarias. Dez processos de licitação concluídos, que só dependiam do aval do prefeito, também sumiram e comprometem as compras de produtos para três secretarias: Saúde, Educação e Obras (marmita para os trabalhadores).

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