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MAIO, QUARTA  08    CAMPO GRANDE 22º

Política

Gaeco volta a Sidrolândia para operação na Prefeitura

Em maio, a Operação Tromper cumpriu 16 mandados no município sobre suspeita de fraudes em licitações

Jackeline Oliveira | 21/07/2023 08:09
Policiais do Gaeco durante a última operação, em maio, em Sidrolândia (Foto: Arquivo)
Policiais do Gaeco durante a última operação, em maio, em Sidrolândia (Foto: Arquivo)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) voltou nesta manhã a realizar operação na Prefeitura de Sidrolândia, município distante 71 quilômetros de Campo Grande. A reportagem apurou com servidores municipais que cerca de 50 agentes públicos foram à prefeitura, cumprindo mandados e com a ordem de “ninguém entra e ninguém sai” do prédio.

As equipes estariam focadas em buscas nas salas do serviço de licitação e na área de finanças do Município. Não há informações se foram expedidos mandados de prisão, mas circula no local que duas pessoas teriam sido detidas.

Em maio, o Gaeco já esteve em Sidrolândia, quando deflagrou a Operação Tromper (enganar, em francês). Segundo o Gaeco informou à época, na operação foram recolhidas provas para investigar a existência de esquema de corrupção na prefeitura, que funcionaria desde 2017, destinado à obtenção de vantagens ilícitas por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal.

Conforme a investigação, para dar ares de legitimidade aos certames licitatórios e fazer o desvio dos recursos públicos reservados para a execução dos contratos. Os investigadores informaram que grupo criminoso abria empresas ou se aproveitava da existência de cadastramentos para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo município.

Na ocasião, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão para apurar crimes de corrupção em contratos das empresas com a prefeitura, entre eles, fraude às licitações, falsidade ideológica, peculato, associação criminosa e sonegação fiscal.

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