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Política

Governador diz que ministro da Justiça é passível de crítica, mas não é picareta

Bruno Chaves | 30/10/2013 17:13
Ministro pode ser criticado, mas não chamado de picareta, acredita governador (Foto: Cleber Gellio)
Ministro pode ser criticado, mas não chamado de picareta, acredita governador (Foto: Cleber Gellio)

O governador André Puccinelli (PMDB) saiu em defesa do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e disse que ele é passível de críticas por não dar celeridade a resolução dos conflitos indígenas no Estado, mas não pode receber o título de “picareta”, dado por deputados estaduais nesta quarta-feira (30).

O termo foi utilizado primeiramente pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PR) que afirmou que o ministro “andou de helicóptero sobre as áreas em conflito, fez reunião fechada com os índios e garantiu que iria resolver”, mas “foi um picareta”.

Para o governador, a afirmação ocorreu em um momento de afã de um clime quente de discussão na Assembleia Legislativa. “Eu tenho certeza, porque ele já falou comigo, que pediu para retirar o vocábulo picareta dos anais da Assembleia”, disse.

“É possível criticar? É. É passível de crítica? É. Agora picareta não”, concluiu o governador durante agenda no bairro Vida Nova II.

Clima quente - Os deputados estaduais criticaram na sessão de hoje a falta de ação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que após vir a Campo Grande e garantir que haveria uma solução aos conflitos indígenas, simplesmente deixou as negociações paradas. Ele foi acusado de não ter palavra e ainda foi chamado de “picareta” pelos parlamentares.

“Andou de helicóptero sobre as áreas em conflito, fez reunião fechada com os índios e garantiu que iria resolver, ficou só na conversa, para mim foi um picareta”, destacou Paulo Corrêa (PR).

Discurso foi seguido pela deputada Mara Caseiro (PT do B) que além de repetir a expressão e definir o ministro como “picareta” ainda destacou que qualquer morte ou incidente será de sua responsabilidade. “Ele vai ter que arcar com as consequências, vai ficar na sua conta, se for desta forma não precisa voltar aqui”, declarou.

Até o deputado Laerte Tetila (PT), que é colega de partido do ministro, não poupou críticas e disse que “se ele fosse sincero com sua consciência” cumpriria sua palavra empenhada na sua visita ao Estado.

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