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Política

Governistas confirmam continuidade de aliança com bloco

Redação | 18/03/2010 06:48

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou repetidas vezes nos últimos dias que falaria sobre alianças partidárias somente no dia 31 de março.

Entretanto, bem antes deste prazo, governistas já começam a dar como certa a reedição da aliança histórica com DEM, PPS e PSDB em Mato Grosso do Sul.

O líder do governo no Assembléia Legislativa, Youssif Domingos (PMDB) disse há pouco que "não tem dúvidas" de que estes partidos farão parte do projeto de Puccinelli durante o processo eleitoral deste ano.

"Não consigo enxergar a mínima possibilidade de não ter esses partidos no nosso projeto, isso não precisa mais nem ser questionado", declarou, durante entrevista à FM Capital.

Ontem, o próprio governador André Puccinelli confirmou que o vice-governador Murilo Zauith (DEM) tem garantida a segunda vaga ao Senado em sua chapa.

Com isso, Puccinelli deixa claro que não conseguirá se organizar politicamente para apoiar a candidata petista à presidência da República, Dilma Roussef.

Ns prática, o governador pagaria um preço muito caro para dar palanque a Dilma. Para isso, teria que abrir mão do apoio do BDR (Bloco Democrático Reformista), formado por DEM, PSDB e PPS. Também correria o risco de ver os votos pulverizados com o lançamento de candidatura própria por estes três partidos.

Outro fator preponderante é a manutenção da candidatura de Zeca do PT ao governo. Puccinelli tentou articular, mas não conseguiu garantir que seu maior adversário político desistisse de seu projeto de retorno ao Parque dos Poderes. Como não aceita dois palanques, terá de apoiar o tucano José Serra à presidência.

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