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Política

João Rocha apoiou Siufi por "instabilidade" de Silveira

Redação | 06/01/2009 17:20

O vereador João Rocha (PSDB) declarou nesta tarde que a instabilidade de seu colega de partido, Cristóvão Silveira, o levou a apoiar o projeto político do peemedebista Paulo Siufi à presidência da Câmara.

"Apesar do vereador Silveira ter sido indicado candidato pelo PSDB, em alguns momentos ele recuou em benefício da Magali, do Paulo Pedra, do Alcides Bernal. Eu não poderia ficar numa situação de dúvida, sendo que do outro lado, desde o primeiro momento, tínhamos um candidato, que permaneceu candidato e conseguiu aglutinar em torno dele", explicou.

Segundo Rocha, mesmo depois de o PSDB ter "fechado questão" em torno do nome de Silveira, no dia 29 de dezembro, durante reunião da Executiva, o vereador oscilou em seu posicionamento.

"Ele recuou, recuou, é claro que sim, inclusive o vereador Paulo Pedra fez campanha sabendo que quem aglutinasse, agregasse, seria o candidato do G9. Do dia 29 de dezembro ao dia primeiro de janeiro, o grupo trocou várias vezes de candidato. Inclusive, para tentar ganhar, eles ofereceram até presidência para o Grupo dos 12", informou.

João Rocha também disse que tentou reunir consenso, para evitar o enfrentamento, mas que não foi possível.

"Tentei de todas as formas que houvesse um consenso, por conta de que tínhamos claramente um grupo de 12 vereadores e que não tinha sentido bater chapa. O grupo dos nove sempre teve vários candidatos", enfatizou.

Para João Rocha, sua escolha para a primeira-secretaria da Mesa Diretora da Câmara acabou beneficiando o PSDB.

"Estão falando que é uma decisão particular, mas acho que na realidade o partido saiu ganhando com a minha eleição para a Mesa", disse.

O vereador tucano também admitiu que preferiu se manter em uma posição mais confortável, também motivada pela instabilidade de seu colega de partido.

"Eu preferi me manter em uma posição mais segura. O que era questão fechada, em determinado momento, deixou de ser, e eu não podia ficar naquela de uma hora votar no Silveira e outra hora ele não ser candidato mais", alfinetou.

Expulsão - Rocha enfatizou que desconhece qualquer processo de expulsão e que em nenhum momento conversou sobre este assunto com seus correligionários.

"Mas se acontecer, o que eu posso fazer? Eu estou no PSDB, tenho uma história de militância no partido, tenho amigos, mas isso é uma decisão que o partido tem que tomar", disse, preferindo não falar no momento sobre convites para se filiar a outras legendas.

"Eu não quero pensar nesta hipótese, porque eu sou do PSDB, até que o partido não me queira mais", finalizou.

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