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Política

Lideranças não apoiam “aliança branca” entre PSDB e PT

Leonardo Rocha | 29/10/2013 13:23
Deputado diz que ação não seria recomendada para os dois partidos (Foto: Arquivo)
Deputado diz que ação não seria recomendada para os dois partidos (Foto: Arquivo)
Cabo Almi destaca que cada partido tem que definir seu projeto político (Divulgação)
Cabo Almi destaca que cada partido tem que definir seu projeto político (Divulgação)

Lideranças políticas tanto do PSDB como do PT não apoiam uma possível “aliança branca” entre os partidos em 2014, já que segundo eles, além de não representar os projetos partidários que foram confirmados nas convenções, poderiam gerar questionamentos da população.

“Cada um terá um projeto definido com seus aliados, não funcionaria na prática, não vejo como algo positivo, teriam que se entender em uma parceria formada”, destacou o deputado Cabo Almi (PT).

Já o presidente do PSDB, o deputado Márcio Monteiro, ressaltou que independente de ser o PT ou PSDB uma ação como esta seria “questionável” e não recomendada, já que os candidatos precisam ser eleitos com a “transparência” e “claridade” em suas intenções.

“A população não iria entender e não ficaria bem para nenhum dos partidos, temos compromissos que devemos cumprir com os aliados e partidos que seguirem com a gente”, explicou ele.

O deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT) afirmou que pelas dificuldades de uma chapa “formal” entre eles, poderia se fazer uma “aliança branca”, onde os candidatos, Delcídio do Amaral (PT) e Reinaldo Azambuja (PSDB) iriam pedir apoio ao outro junto ao eleitorado.

Parceria – Monteiro voltou a dizer que existem estados em que o PT pretende pedir o apoio do PSDB, mas que aqui em Mato Grosso do Sul teria muita resistência dos dois partidos. “Uma aliança como esta exigiria tempo para amadurecer, teria que ter uma justificativa necessária”.

Já Cabo Almi (PT) destacou que somente concorda com esta aliança se houvesse uma mudança de posição da direção nacional permitindo esta parceria. Amarildo Cruz por sua vez, ponderou que cabe ao PT analisar se esta junção seria necessária para o partido.

“O nosso candidato forte e que está frente nas pesquisas, será que compensa mais para nós se aliarmos a eles, ou o contrário? Temos que defender o que melhor para nós”.

Laerte Tetila ainda argumentou que uma decisão como esta teria que ter muita discussão interna, só para depois buscar a formação desta aliança. “Conversas preliminares fazem parte do jogo, mas fechar só com o aval de todo partido”, garantiu.

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