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Política

Local com maior número de eleitores tem novamente fila de uma quadra

Antes mesmo das 8 horas, os eleitores já estavam na porta da escola Tomaz Ghirardelli

Geisy Garnes e Mirian Machado | 28/10/2018 09:20
Local com maior número de eleitores tem novamente fila de uma quadra
Manhã na escola com maior número de eleitores começou com fila (Foto: Paulo Francis)
Manhã na escola com maior número de eleitores começou com fila (Foto: Paulo Francis)

No local que concentra o maior número de eleitores em Campo Grande, a escola estadual Padre Tomaz Ghirardelli, no Parque do Lageado, as votações para o segundo turno das eleições começaram com filas e correria. O colégio concentra 8.115 votantes.

Antes mesmo das 8 horas, os eleitores formam filas de mais de uma quadra em frente a escola. Os portões abriram 10 minutos antes, o que rendeu correria para ver quem chegava primeiro nas seções eleitorais. No local, 25 salas se transformaram em ponto de votação, e nos primeiros minutos, todas estavam com filas, com espera de até uma hora.

O piscineiro Jair Maia dos Reis, de 49 anos, esperou uma hora na fila para conseguir votar nesta manhã. Já dentro da cabine, levou menos de um minuto. No primeiro turno, foram três horas na fila, na intenção de evitar o tumulto preferiu chegar mais. “A palavra que define essas eleições é esperança”.

Já Rita da Silva conseguiu votar sem problema. diferente do primeiro turno. No dia 7 de outubro ela não teve a biometria reconhecida, mas nesta manhã, a votação foi rápida e prática, descreveu.

Para o cadeirante, Joel Dário, a votação também foi tranquila. Sem dificuldade para chegar em sua seção, não precisou enfrentar a fila para garantir o voto. “Estava com os números na cabeça e como fiz a biometria no primeiro turno, agora foi tranquilo”, contou.

A aposentada Joana Vicente, de 84 anos, também é cadeirante e fez questão de votar neste domingo. "Vou votar até quando eu aguentar e meu genro puder me trazer", brincou, defendendo que este é o único momento em que a população pode fazer a mudança. “O Brasil está precisando de mudança, principalmente na violência e educação para as crianças”.

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  • (Foto: Paulo Francis)
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