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Política

MS recebeu três ministros em eventos e visitas em apenas uma semana

Leonardo Rocha | 31/07/2015 12:01
Aldo Rebelo fez a defesa do Governo em visita a Campo Grande, tanto na área econômica, quanto política (Foto: Marcos Ermínio)
Aldo Rebelo fez a defesa do Governo em visita a Campo Grande, tanto na área econômica, quanto política (Foto: Marcos Ermínio)
Ministro Jaques Wagner esteve em Corumbá, onde garantiu maior fiscalização na área de fronteira (Foto: Marcos Boaventura - Assessoria)
Ministro Jaques Wagner esteve em Corumbá, onde garantiu maior fiscalização na área de fronteira (Foto: Marcos Boaventura - Assessoria)
Ministra Nilma Lino Gomes ficou dois dias em Campo Grande para firmar parcerias, MS é o quinto estado a visitar (Foto: Marcos Ermínio)
Ministra Nilma Lino Gomes ficou dois dias em Campo Grande para firmar parcerias, MS é o quinto estado a visitar (Foto: Marcos Ermínio)

Três ministros estiveram em Mato Grossodo Sul nesta semana para divulgar projetos, conversar com prefeitos, instituições e governo estadual sobre liberação de recursos, assim como assinar convênios e parcerias em programas de diferentes áreas. Nestas oportunidades aproveitam para falar sobre os rumos do Governo e também fazer uma defesa sobre a situação econômica.

Além de ter os ministros nos estados e prefeituras conversando com os gestores públicos, a presidente Dilma Rousseff (PT) também usou como estratégia, uma reunião com os 27 governadores em Brasília, que ocorreu ontem (30), sem a participação de Reinaldo Azambuja (PSDB), que enviou em seu lugar a vice-governadora, Rose Modesto.

Com o Congresso Nacional sem sintonia com o Palácio do Planalto, resta a União promover ações diretas com as prefeituras e governos estaduais, para anunciar seus projetos, melhorar a relação com os gestores e conseguir apoio para os “ajustes” econômicos que defende neste ano. Junto com estes pedidos, também recebem as reivindicações, pois se exige uma contrapartida.

Visitas – A primeira ministra a desembarcar no Estado foi Nilma Lino Gomes, que atende a pasta de Promoção da Igualdade Racial. Ela já visitou neste quatro estados, sendo Mato Grosso do Sul o quinto. A sua primeira agenda foi na segunda-feira (27), para assinatura de adesão do Estado e dos municípios de Bataguassu e Corumbá ao Sistema Nacional do seu Ministério.

Por esta ferramenta, divulgou que o governo vai disponibilizar R$ 4,5 milhões em projetos para área em todo país, restando a cada Estado buscar no máximo o valor de R$ 1,2 milhão. Ela aproveitou para visitar universidades, esteve na Comunidade Tia Eva e estendeu sua permanência por dois dias, onde ainda teve agenda com a prefeitura de Campo Grande e MPE (Ministério Público Estadual).

O segundo a chegar ao Estado foi o ministro da Defesa, Jaques Wagner, que fez questão de visitar, em Corumbá, na quarta-feira (29), as ações do Exército Brasileiro na Operação Ágata 9, quando aproveitou para falar sobre a integração das forças militares, nas ações da fronteira.

Ele ainda citou que o Sinfron (Sistema Integrado de Fronteira), se trata de uma ação mais definitiva para proteger a região, enfatizando que hoje se tem tecnologia para combater o tráfico de armas e drogas, garantindo que o governo federal está ampliando a fiscalização no local.

O último a desembarcar foi o ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, que veio participar do Fórum estadual que tratava sobre o tema e assinar a contratação de 95 projetos de pesquisa e inovação, no valor de R$ 10,5 milhões, em parceria com o governo estadual.

O ministro não deixou de fazer a defesa do Governo, dizendo que estamos em um momento de “ajustes” e que a intenção é voltar ao crescimento da economia em 2016. Ele até falou sobre a crise política, ao lembrar que esta disputa sempre foi complicada, desde a época da independência e criação da República. Aldo no entanto deixou o recado, dizendo que se deve respeitar as regras e os mandatos dos governantes.

Estratégia – Para o cientista político Eron Brum, esta estratégia do governo só pode funcionar se estes encontros e visitas não tiverem apenas seu foco político, mas tragam projetos, programas e investimentos concretos. “Acreditava que a Dilma iria apresentar um plano de ação aos governadores, mas não teve nada de efetivo na reunião em Brasília”.

O professor ressaltou que se não for desta forma será uma ação política de “péssimo gosto” e que tem a intenção de amenizar as futuras manifestações contra a presidente, entre elas a do dia 16 de agosto. “Sabemos que a presidente está isolada no Congresso Nacional, tem meia porta aberta no PMDB, mas precisa fazer agendas importantes nos estados, com soluções para resolver problemas que estão em pauta”.

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