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Política

No dia do Meio Ambiente, Código Florestal domina sessão na Assembleia

Fabiano Arruda | 05/06/2012 12:13
Deputado Márcio Monteiro ocupa tribuna para levantar discussão sobre o meio ambiente e Código Florestal. (Foto: Divulgação)
Deputado Márcio Monteiro ocupa tribuna para levantar discussão sobre o meio ambiente e Código Florestal. (Foto: Divulgação)

Na sessão da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, já em clima de feriado, o debate sobre o Código Florestal no dia do Meio Ambiente foi o destaque.

O assunto foi levantado pelo deputado estadual Márcio Monteiro (PSDB). Em seu discurso na tribuna, ele defendeu os produtores rurais e garantiu que a classe tem buscado alternativas para reduzir os impactos ao meio ambiente.

E questionou se a população também tem adotado medidas ambientalmente corretas, como reduzir o consumo de energia elétrica.

Em aparte, o deputado Zé Teixeira (DEM) afirmou que o setor produtivo é o que mais preserva no País. E que, com o Código Florestal, a insegurança jurídica segue presente no campo.

O democrata ainda declarou que a atuação de ONGs internacionais, que vão participar da Rio+20, não podem influenciar na política ambiental brasileira.

Já o deputado Junior Mochi (PMDB) preferiu destacar a ação do Governo do Estado que incentiva os municípios, por meio do ICMS Ecológico, que dão destinação correta do lixo. Além disto, pregou que a conscientização da população é o mais importante em meio às discussões.

O deputado Laerte Tetila (PT) também ocupou a tribuna para falar sobre o assunto. Citou que, por conta da busca pela maximização do lucro na sociedade, a degradação do meio ambiente tem atingido níveis catastróficos. “O planeta não suporta mais”, disse.

O deputado Pedro Kemp (PT), por sua vez, elogiou a presidente Dilma Roussef (PT) pelos 12 vetos ao texto do Código Florestal aprovado na Câmara Federal. “Não podemos admitir anistia a desmatadores”, criticou.

Código - Segundo informações da Agência Brasil, a Medida Provisória 571/2012, enviada ao Congresso Nacional pela presidente Dilma, registrou mais de 600 sugestões de mudanças no texto até ontem, último dia de prazo para parlamentares apresentarem seus destaques.

Desde que o Congresso passou a adotar o modelo de comissões mistas, que analisam as sugestões de modificação antes das medidas provisórias começarem a tramitar, nenhuma MP havia recebido tantas emendas.

Os trabalhos da comissão mista que irá analisar a matéria começam nesta terça-feira, com reunião de instalação. A medida já pode trancar a pauta da Câmara dos Deputados no dia 28 deste mês.

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