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Política

Owari: chefe do MPE denuncia prefeito de Dourados ao TJ

Redação | 05/03/2010 17:00

O procurador-geral de Justiça, Miguel Vieira da Silva, denunciou o prefeito de Dourados, Ari Valdecir Artuzi (PDT), por envolvimento nos crimes apurados na Operação Owari, realizada pela Polícia Federal em julho do ano passado. Como tem foro privilegiado, ele foi denunciado ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O MPE denunciou o prefeito, o comerciante Sizuo Uemura e o empresário Eduardo Takashi Uemura. O grupo é acusado de fraudar licitações públicas para a exploração de prestação de serviços em várias áreas de saúde a atividade funerária em Dourados, a 230 quilômetros da Capital.

Em julho do ano passado, policiais federais prenderam 42 pessoas, entre políticos, servidores públicos, empresários e profissionais liberais. Entre os denunciados estão os ex-secretários de Governo, Darci Caldo, o ex-assessor especial da prefeiutra, Jorge Antônio Dauzacker da Silva, os vereadores Humberto Teixeira Júnior, Paulo Henrique Amos Ferreira e o Sidlei Alves da Silva (presidente da Câmara Municipal), o secretário municipal de Saúde, Sandro Ricardo Bárbara, entre outros.

Na investigação efetuada pela Polícia Federal, aponta o chefe do MPE que

ficou evidenciada a existência de uma influente organização criminosa liderada por Sizuo Uemura, voltada à prática de vários crimes, muitos deles em prejuízo da administração pública, realizados através de contratos firmados entre suas empresas, algumas em nome de terceiros, com empresas públicas e municípios, advindos de procedimentos licitatórios fraudados, direcionados previamente para a contratação das empresas.

Durante a investigação, feita por de determinação de Silva, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) encontrou indícios do envolvimento do atual prefeito de Dourados no esquema montado para beneficiar a organização criminosa da família Uemura com uso de dinheiro público.

As denúncias envolvem crime de quadrilha ou bando, de fraude à licitação, de corrupção, entre outros, segundo a assessoria do MPE.

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