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Política

PDT reluta em compor bloco liderado pelo PMDB na Assembleia Legislativa

Formação de dois grupos foi oficializada nesta quarta-feira

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 03/02/2016 11:56
Pedro Kemp e João Grandão, ambos do PT (à esquerda) e Felipe Orro (PDT). (Foto: Marcos Ermínio)
Pedro Kemp e João Grandão, ambos do PT (à esquerda) e Felipe Orro (PDT). (Foto: Marcos Ermínio)

Está definida a formação dos dois blocos governistas encabeçados pelo PMDB e PSDB, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. No entanto, o PDT, esperado para integrar o grupo dos peemedebistas, está relutante em integrar a composição. A consolidação dos blocos foi anunciada nesta quarta-feira (3).

Inicialmente, os dois integrantes do PDT eram cogitados para integrar o PMDB, mas o deputado Felipe Orro preferiu não assinar, por enquanto, a lista de inclusão no grupo. A justificativa foi a de que ele não foi procurado anteriormente pelo líder do PMDB, Eduardo Rocha, e não sabia se o grupo seria da base ou oposição ao governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). “Ninguém veio conversar comigo para explicar para quê o bloco vai servir”.

Para Rocha, o argumento de Orro não se sustenta, uma vez que, segundo ele, “em nenhum momento o PMDB foi oposição, sempre situação”, mas garante que as "portas estarão abertas", caso Orro mude de ideia. O segundo integrante do PDT, o deputado George Takimoto, já havia aderido ao grupo de Rocha, mas retirou a assinatura, a pedido do colega de bancada.

Desta forma, o PDT, com dois deputados e o PT, com quatro integrantes – todos de oposição -, seguem separados dos dois novos blocos. Na nova composição, o PSDB angariou o apoio dos seguintes partidos: DEM (Zé Teixeira); PR (Grazielle Machado e Paulo Corrêa), PSB (José Carlos Barbosa e PEN (Lídio Lopes).

Este último estava em dúvida se integraria o bloco dos tucanos, mas lhe foi assegurado seu nome como uma das indicações para compor a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), comissão mais importante no legislativo, já que todos os projetos de leis passam por sua análise. Com os atuais cinco integrantes do ninho tucano, o grupo ligado ao PSDB fica com 10 deputados.

Já o PMDB, com oito integrantes – somam-se aos atuais seis componentes da sigla -, os partidos do PT do B (Márcio Fernandes) e PMB (Mara Caseiro). Com oito integrantes, o grupo liderado pelo PMDB consegue indicar dois integrantes para as comissões abertas na Casa de Leis, assim como o PSDB.

O anúncio dos partidos que vão compor os dois blocos foi feito pelos deputados Eduardo Rocha, líder do PMDB e que possivelmente será o líder no bloco, e Beto Pereira (agora no PSDB), cogitado a assumir a liderança do bloco do PSDB.

Oposição – Com a formação dos dois blocos, o líder do PT, que forma a oposição na Casa, deputado Pedro Kemp afirma que pouco será alterado para o partido, mas acredita que, na votação de “pautas polêmicas”, o PMDB poderá ajudar a oposição. “No primeiro momento não acredito que este bloco será de oposição ao governo, mas pode ajudar a oposição em eventuais projetos”.

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