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Política

PF diz que esquema envolveu todas as obras da prefeitura

Redação | 01/09/2010 14:52

O delegado da Polícia Federal Bráulio César Galone afirmou nesta quarta-feira que todos os contratos de obras com a prefeitura de Dourados eram feitos por meio do esquema criminoso.

Parte do valor contratado, retornava às mãos do prefeito Ari Artuzi (PDT), mas o delegado não soube especificar quanto. "O prejuízo envolvia 100% dos contratos de obras", afirmou Galone, em entrevista coletiva.

De acordo com o delegado, essa é a operação em Dourados com maior número de provas, todas coletadas pelo ex-secretário de Governo de Dourados, Eleandro Passaia.

Com autorização da Justiça, ele fez gravações por cerca de 3 meses, de áudio e vídeo, de encontros de secretários, vereadores, empresários e o prefeito.

Em uma das imagens divulgadas hoje pela Polícia Federal, Artuzi recebe R$ 10 mil de funcionário de uma empreiteira. Depois de contar as notas e colocar parte no bolso, entrega o restante para a esposa, Maria Aparecida, que tambem foi presa.

"A operação conseguiu colocar um ponto final nesse esquema porque desarticulamos a cabeça do esquema", afirmou o delegado, se referindo ao prefeito.

Na manhã de hoje, os policiais encontraram e apreenderam na casa de Artuzi R$ 143 mil em dinheiro.

Galone disse ainda que, dependendo dos depoimentos, as 28 prisões temporárias poderão se transformar em definitivas. Doze delegados estão fazendo as oitivas neste momento.

Os contratos eram direcionados, segundo a Polícia, para empresas "parceiras" do prefeito. Com o dinheiro, Artuzi comprava bens para uso próprio e subornava vereadores.

Segundo Passaia, até cirurgia plástica da primeira-dama foi paga com dinheiro desviado. Só da Saúde, segundo ele, foram R$ 2 milhões.

No ano passado, relatório do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (Sistema

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