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Política

Polícia Civil não trata prefeito como suspeito de crime

Redação | 27/10/2010 10:07

Apontado pelo pai da vítima como suspeito do assassinato do presidente da Câmara de Vereadores de Alcinópolis, Carlos Antônio Carneiro (PDT), 40 anos, o prefeito da cidade, Manoel Nunes (PR), não figura ainda como investigado pela Polícia Civil.

Durante a coletiva sobre o caso realizada nesta manhã, o delegado João Reis evitou tratar o prefeito como suspeito. Ele disse que a polícia tem informações quanto a problemas entre o vereador assassinado e Nunes e tudo está sendo investigado. "Temos essas informações. Estamos investigando. Por ora não podemos afirmar

nesse sentido", afirmou o delegado.

O delegado confirmou que documentos foram apreendidos no carro do vereador, mas não quis detalhar o conteúdo.

"Existem coisas que se pode passar, existem coisas que precisa resguardar para não atrapalhar as investigações", justificou.

"A sociedade cobra uma resposta, mas a polícia não pode sair por aí, afirmando o que depois não pode comprovar", completou, após ser indagado mais uma vez sobre a suspeita jogada pelo pai da vítima contra o prefeito.

O pai do vereador, o vice-prefeito de Alcinópolis, Alcino Carneiro (PDT), afirmou hoje que os documentos que a polícia aprendeu são relativos a uma denúncia contra o prefeito, por rasurar o orçamento da cidade para legitimar gastos não aprovados pela Câmara.

Ele disse que o prefeito fez ameaças ao filho, assim como um empreiteiro e comerciante de Coxim identificado apenas com Ivo.

Sobre convocar o prefeito para depor, o delegado João Reis respondeu que todas as testemunhas necessárias serão chamadas.

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