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Política

Policiais civis partem para 2º dia de pressão contra projeto de reajuste

Aline dos Santos e Luciana Brazil | 22/05/2013 09:49
Policiais fizeram carreata até à Assembleia Legislativa. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Policiais fizeram carreata até à Assembleia Legislativa. (Foto: Vanderlei Aparecido)

Os policiais civis lotam a Assembleia Legislativa e vão manter a estratégia de fazer pressão para evitar que o projeto de reajuste do governo não seja votado nesta quarta-feira. Ontem, a aposta se mostrou certeira. Os deputados, mediante acordo, retiraram o projeto da pauta, adiando a análise para hoje.

Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, o governo não fez nova proposta para a categoria. O objetivo é adiar a votação para ganhar tempo e ainda buscar um acordo. Os policiais se reuniram na Praça do Rádio e foram em carreata para a Assembleia.

Os policiais civis estão em greve desde a última sexta-feira e mantêm a paralisação mesmo com a justiça declarando o movimento ilegal e determinando multa diária de R$ 40 mil. A proposta do governo é de 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de vantagens e reenquadramentos. O sindicato quer 25% para todos.

O governo também quer extinguir a quarta classe. Com a unificação à terceira classe, o reajuste chega a 28%. A proposta para alterar a lei da Polícia Civil também foi encaminhada ontem ao legislativo estadual.

O organograma da Polícia Civil é dividido em cinco patamares de remuneração. A classe substituta (4ª classe) recebe R$ 2.361 e responde por 10% do efetivo, totalizando 74 pessoas. A terceira classe tem salário de R$ 2.833,44 e representa 30% da categoria.

Já a segunda classe equivale a 25% do efetivo, com remuneração de R$ 3.400. A primeira classe tem salário de R$ 4.080 e responde por 25% da categoria. No topo, estão os 10% da classe especial, com salário de R$ 4.896,18. Em Mato Grosso do Sul, 1.800 policiais civis.

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