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Política

PT nega ultimato a Bernal sobre pedidos por governabilidade

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 28/10/2013 13:11

O presidente regional do PT, Marcus Garcia, lembrou nesta segunda-feira (28) que o ultimato dado ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), para estabelecer diálogo com outros partidos e fortalecer sua base não representa posição oficial da direção estadual do partido.

“Não definimos prazo algum, demos um tempo para que Bernal possa se posicionar sobre nossos pedidos que inclui governar com diálogo com o legislativo, aumentar a base e ouvir mais os partidos aliados”, pontua Marcus.

Para o representante do PT, o partido não pede novos cargos em secretarias e quer apenas “ajudar o prefeito e fazer uma agenda positiva na Capital”.

Na última segunda-feira (21), o presidente municipal do PT, Gildo Oliveira, entregou documento com quatro reivindicações a Bernal. Em tom de ultimato, foram solicitadas a composição de um conselho político, nomeação de secretário de governo e reabertura do diálogo com a Câmara Municipal.

O prefeito conseguiu prazo, que encerra nesta terça-feira (29), para dar uma resposta que pode resultar ou não no rompimento do PT com a administração progressista.

Fantasia – De acordo com o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT), os indícios de rompimento não passam de “fantasia”. Ele também ressalta que a decisão sobre esse assunto compete ao diretório regional do partido.

“Não vamos permitir um golpe, mas o PT não está oficialmente na administração do Bernal”, diverge Biffi, uma vez que as lideranças municipais e regionais se veem contempladas no governo progressista com a atuação de Thaís Helena e Semy Ferraz, nas pastas de assistência social e obras respectivamente.

Segundo Biffi, as escolhas foram fruto de “decisão pessoal, bem como do líder da Câmara [o petista Marcos Alex]”. Mesmo assim, o deputado federal defende que o partido tem muito a contribuir sem a necessidade de pleitear cargo em troca.

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