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Política

Quebra de convênio municipal com Cotolengo gera debate político entre deputados

Paula Vitorino | 26/02/2013 13:19

O cancelamento de repasse municipal para a entidade Cotolengo foi tema de debate com cunho político na Assembleia Legislativa, na sessão dessa manhã. De um lado, deputados que são oposição a atual administração e do outro parlamentares que assumiram a posição de aliados de Alcides Bernal (PP).

Marquinhos Trad (PMDB), irmão do ex-prefeito Nelson Trad (PMDB), ocupou a tribuna para cobrar assistência municipal à instituição. Lendo conteúdo de matérias publicadas sobre a questão, o deputado frisou a importância do trabalho do Cotolengo para as famílias de 30 crianças e adolescentes com paralisia cerebral grave.

Com o corte no repasse mensal de R$ 4 mil, a entidade comunicou aos pais que cancelaria os atendimentos. A instituição presta atendimento de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, nutrição, odontologia e terapia ocupacional. Segundo os pais, sem a Cotolengo nenhum deles teria condições de manter o tratamento necessário para os filhos.

Logo após o pedido de providências, que contou com o apoio de outros deputados como Eduardo Rocha (PMDB), foi a vez do deputado Rinaldo Modesto (PSDB) pedir a palavra para anunciar a informação, passada exclusivamente a ele por telefone, sobre a posição da prefeitura.

Segundo Rinaldo, o secretário adjunto de Saúde da Capital telefonou garantindo que o convênio foi novamente firmado ontem à tarde. Ele também aproveitou para questionar a base aliada da antiga administração sobre o porquê do convênio não ter sido renovado ainda no ano passado, quando o contrato venceu.

“No dia 20 de dezembro o contrato venceu e estava na mesa do prefeito (Nelsinho Trad) para ser assinado. Agora o porquê não foi assinado é que não sei. O importante é que agora o convênio foi assinado”, questionou.

Marquinhos rebateu dizendo que o contrato não foi renovado porque a lei de responsabilidade fiscal não permitia. “O prefeito não pode assinar, renovar, convênio para a próxima gestão”, alegou. Segundo ele, licitações, como a do lixo e transporte, puderam ser abertas porque são “concorrências”.

A administração da entidade disse nessa manhã que o contrato ainda não foi renovado. A reportagem tentou contato com o secretário de Saúde e a assessoria de imprensa da Prefeitura para apurar a informação, mas não teve retorno.

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