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Política

Reinaldo destaca investimento que soma R$ 1,2 bilhão em estradas no MS

Nyelder Rodrigues | 21/04/2017 18:38
Governador conversou com empresários do setor produtivo na tarde desta sexta-feira em Bonito (Foto: Divulgação)
Governador conversou com empresários do setor produtivo na tarde desta sexta-feira em Bonito (Foto: Divulgação)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participou nesta sexta-feira (21) do 9º Seminário Técnico Novilho Precoce MS, realizado em Bonito - cidade localizada a 257 km de Campo Grande -, e destacou a viabilidade econômica do Estado, apesar da crise, nacional, além do investimento em recuperação das estradas locais.

A expectativa é que até o fim de 2018 o Governo do Estado tenha aplicado R$ 1,2 bilhão para recuperar as 8 mil km em rodovias estaduais. Em 2017, o investimento soma R$ 780 milhões, sendo já recuperados 3,6 mil km. A verba usada faz parte do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul).

"Nós estamos fazendo o maior numero de pontes de concretos do Estado. Têm 79 pontes sendo construídas e somando a metragem delas, dá mais do que tudo que foi construído em 40 anos", declara Reinaldo, que tem dois anos e quatro meses de gestão.

Um dos locais beneficiados com as obras é o próprio município de Bonito, que recebe a pavimentação da Estrada do Curé, depois de 20 anos parada. O trecho asfaltado vai de Bonito até Baia das Garças, passando pela Gruta do Lago Azul.

Reinaldo também comentou com o público presente, em maioria empresários, sobre a viabilidade de Mato Grosso do Sul para receber investimentos, mesmo diante da crise nacional. "Os senhores podem acreditar em nosso Estado", disse o governador.

Como prova disse, ele citou as recentes reformas realizadas pelo Governo do Estado, em busca de um equilíbrio das contas sem que a sociedade seja onerada com mais impostos e cortes em serviços essenciais, como educação, saúde e segurança.

A próxima etapa das reformas é promover mudanças na Previdência Estadual. Atualmente, são 37 mil servidores ativos e 27 mil inativos, o que gera um déficit de R$ 938 milhões em 2016 e passará de R$ 1,2 bilhão em 2017, conforme as projeções.

"Vamos cortar alguns privilégios discutindo a previdência com transparência", pontua Reinaldo, que culpou também a gestão anterior pelos problemas, tendo deixado um "pacote de maldades" com mais de 200 obras inacabadas e um plano de cargos e salários que fez a folha subir para 69% da arrecadação.

"Foi preciso tomar algumas medidas amargas e duras, mas necessárias, como o aumento de impostos de alguns produtos, para garantir não apenas o pagamento da folha de pessoal, que atingiu a um patamar insustentável, mas fazer os investimentos que a população cobrava", disse Reinaldo. Hoje, a folha está em 63%, mas ainda longe do ideal, que é 52% da receita.

O 9° Seminário Técnico Novilho Precoce MS, aberto na quarta-feira (19), no Zagaia Resort Hotel, segue até domingo (23). No local, são reunidas ideias e associados para buscar melhoras e facilidades na cadeia de produção sul-mato-grossense.

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