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Política

Sem aposta em Serra, André diz que Deus decidirá eleição

Redação | 27/10/2010 12:05

Apesar de garantir que está pedindo votos para José Serra (PSDB), o governador André Puccinelli (PMDB) disse hoje que competirá a Deus decidir o destino da sucessão presidencial.

Mesmo sem mostrar muita convicção na vitória do tucano contra Dilma Rousseff, ele afirmou que a diferença entre os dois presidenciáveis não deve estar tão grande quanto apontam os principais institutos de pesquisa.

"Deus é que traça o nosso destino, mas acho que a diferença entre os dois não é de 14 pontos como foi alardeado", comentou, após encontro com empresários e políticos paraguaios, na governadoria.

André afirmou que continua pedido votos para José Serra "da forma educada" como sempre fez, mas que não vai brigar com amigos ou correligionários que decidirem apoiar a candidata adversária.

"Eu tenho pedido votos para o Serra, da forma educada como sempre fizemos, dizendo que quem tem convicção no momento do voto estará votando certo, e essa é a maneira correta de fazer política, sem denegrir a imagem de ninguém nem difamar, sem ofender. Eu peço aos meus amigos e correligionários que votem no Serra, mas não vou brigar com quem quiser votar na Dilma", comentou.

Puccinelli também não concordou que projetos federais em andamento no Estado possam ficar prejudicados a partir da vitória de Serra, como teme o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB).

"Democracia é bonito por isso, a opinião dele é essa e a minha é exatamente o contrário", disparou.

"Acho que o Serra, a Dilma ou a Marina poderiam fazer e ninguém vai discriminar o Estado. Existe no projeto tanto da Dilma quanto do Serra programas que incluem Mato Grosso do Sul", continuou o governador, citando a duplicação da BR 163, a continuidade de duas ferrovias no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a possibilidade de negociações com a CESP (Companhia Energética de SP).

O governador finalizou seus comentários a respeito da sucessão presidencial afirmando que está disponibilizando pessoas de seu grupo político para atuar na fiscalização das urnas no dia 30 de outubro.

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