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Política

Sem “instituição” Marina, PV perde força na disputa presidencial

Kleber Clajus | 30/05/2014 15:51
Eduardo Jorge confirmou "prejuízo" com saída de Marina, mas está confiante que ideias do partido possam convencer a opinião pública (Foto: Stephanie Romcy)
Eduardo Jorge confirmou "prejuízo" com saída de Marina, mas está confiante que ideias do partido possam convencer a opinião pública (Foto: Stephanie Romcy)

Sem a representatividade dos quase 20 milhões de votos conquistados por Marina Silva, em 2010, o Partido Verde pretende lançar chapa pura para a Presidência da República, tendo como pré-candidato Eduardo Jorge. No Estado, o partido seguirá o PT, do senador Delcídio do Amaral, e tem pretensão de eleger um deputado federal e dois estaduais.

Em visita ao Campo Grande News, nesta sexta-feira (30), o pré-candidato Eduardo Jorge explicou que a saída da ex-senadora Marina Silva representou “prejuízo” ao partido e a área ambiental, mas desejou sorte a hoje pré-candidata a vice-presidência na chapa de Eduardo Campos (PSB).

“A Marina é uma espécie de instituição própria. Foi muito importante em 2010 e a questão da sustentabilidade pela primeira vez teve grande destaque, mas na hora do noivo e da noiva casarem tiveram problemas. Agora ela foi obrigada, novamente, a fazer novo noivado. Desejo boa sorte ao noivo, porque a noiva é difícil”, comentou Eduardo.

Com plataforma solo, o pré-candidato ressalta que o maior número de partidos na disputa do primeiro turno favorece o voto do eleitor por propostas e não pelo “menos pior”.

Nesse sentido, Eduardo Jorge faz questão de destacar que o Partido Verde não tem ideias apenas de sustentabilidade, mas também vai defender a reforma política, que em programa de governo prevê extinção do Senado, redução de 25% dos cargos de deputado federal e estadual, além de teto máximo de 20 salários mínimos aos parlamentares. O voto também seria facultativo.

“O PV não tem a força de grandes corporações econômicas e sindicais. Sua força é ter ideias novas e elas terem simpatia da opinião pública”, destacou.

Cenário local - Mesmo preferindo candidatura própria nos Estados, o PV teve que se render em Mato Grosso do Sul a construção de aliança que tem, por acordo, incorporar as 10 diretrizes programáticas do partido em seu programa de governo.

O presidente regional da sigla, Marcelo Bluma, confirmou que acordo foi firmado com o pré-candidato petista, Delcídio do Amaral. Contudo, a oficialização deve ocorrer sete dias após a convenção nacional, no dia 21 de junho, em Brasília (DF).

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