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Política

Sem preparo para ataques, Guarda Municipal é orientada a dialogar com vândalos

Jéssica Benitez | 24/06/2013 12:30
Presidente da Câmara não quer que guardas se arrisquem em ataques (Foto: Cleber Gellio)
Presidente da Câmara não quer que guardas se arrisquem em ataques (Foto: Cleber Gellio)

Na última sexta-feira a Câmara Municipal de Campo Grande foi atacada por um grupo de “baderneiros” em meio aos protestantes pacíficos. No momento, 40 guardas municipais estavam no local e mesmo assim foi difícil conter a ira dos vândalos. O resultado foi uma porta quebrada, pichação e três homens que faziam a segurança feridos, um deles levou dez pontos na testa depois de atingido por pedradas.

Para o presidente da Casa de Leis, vereador Mario Cesar (PMDB), o resultado está entre as principais preocupações, tendo em vista que nunca houve este tipo de enfrentamento de massa na Capital e, portanto, não há preparação do efetivo. “Por isso a orientação que demos a eles é a de conversar com os protestantes antes de qualquer coisa. Nunca tivemos esta situação então não sabemos como agir”, explicou.

Normalmente 12 guardas municipais se revezam em três turnos para guardar a Câmara. Entre eles está uma mulher grávida. “Na hora do ataque tivemos que colocá-la para dentro”, contou o peemedebista.

Armas – Questionado sobre como seria se a Guarda Municipal já estivesse armada, conforme foi aprovado na Casa, ele ressaltou que o efetivo estaria devidamente preparado para atuar. “Não é assim dar a arma e pronto. Se eles estivessem armados já teriam passado por treinamento técnica e psicologicamente”, disse.

Mesmo assim, Mario não acredita que o armamento surtiria algum efeito. “Em várias capitais a Polícia Militar estavam nos protesto e não usaram armas para garantir a segurança. Porque o ideal é que tudo ocorra de maneira pacifica”, opinou.

Na hipótese de mais movimentos irem à Casa e, porventura, acabar novamente em vandalismo a ordem para ao guardas é uma só: “Tentem dialogar e se não der certo saiam da frente”, concluiu.

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