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Política

Senador cita Kemp e Ayache e diz que Campo Grande é prioridade do PT

Leonardo Rocha | 09/03/2015 13:18
Delcídio lembra que eleição está aberta em Campo Grande e PT precisa de candidato que una partido (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)
Delcídio lembra que eleição está aberta em Campo Grande e PT precisa de candidato que una partido (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)

O senador Delcídio do Amaral (PT) afirmou hoje (09), durante entrevista coletiva, que o município de Campo Grande será a prioridade do PT, nas eleições de 2016, em Mato Grosso do Sul. Ele ponderou que partido terá candidatura própria e que o escolhido deve unir as diferentes lideranças da legenda.

“Temos a intenção de lançar candidato que possa unir o partido, ter um prefeito em Campo Grande de cara nova, posso citar por exemplo bons nomes como o deputado Pedro Kemp e Ricardo Ayache, entre os que estão se apresentando para esta disputa, que está aberta, nós vamos priorizar Campo Grande”, disse o senador.

Delcídio ressaltou que o PT precisa tomar ações mais “ousadas” e investir em novas lideranças, para atingir um novo público formado nos últimos anos, aqui no Estado e em todo país.

“Precisamos de mudanças e quadros melhores, que possam propor novas políticas ao partido e Estado, eu já inclusive sugeri uma nova forma de compor a executiva (estadual), mudando a questão das correntes internas e valorizando outros critérios”, avaliou ele.

Ele lembrou que o “antipetismo” que se instaurou no país, deve provocar reflexão no partido, para que possam promover mudanças, assim como as que ocorreram em 2001. “Estamos em busca da partida perfeita, o Brasil mudou, e nós precisamos evoluir, já fizemos isto em 2001, com a Carta ao Povo Brasileiro, conduzida pelo ex-presidente Lula, precisamos de um novo discurso”.

Futuro Político - Delcídio desconversou sobre sua participação em futuras eleições, ele preferiu dizer que ainda faltam quatro anos pela frente e que sua prioridade é “honrar” os 828 mil votos que teve para o Senado, no seu trabalho em Brasília. “Sou desapegado, não perco um minuto pensando nisto, quando chegar lá na frente, resolvo o que vou fazer, não sou político profissional”, justificou.

O petista ainda ressaltou que se o partido entender que “acabou seu filme”, vai seguir outros projetos e se tornar um “cidadão do mundo”.

Comissão - Delcídio ainda citou que deve assumir amanhã (10) a presidência da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), no Senado, citando que existem pautas importantes que serão debatidas, como comércio eletrônico, que pode render a Mato Grosso do Sul até R$ 740 milhões em 2018 ou 2019, em função do recolhimento de imposto no destino.

Assim como convalidação dos incentivos fiscais, que hoje são considerados inconstitucionais, a pauta da renegociação das dívidas dos estados, reforma tributária e as ações contra a crise financeira, que assola o país. “Também terei um espaço maior no governo, onde poderei defender os interesses do Estado”.

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