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Política

Trad Filho empossar procurador-geral

Redação | 04/07/2008 09:46

O prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho (PDMB) negou qualquer manobra para empossar o procurador-geral da Capital, Ernesto Borges Neto.

Após a assinatura de transmissão do cargo, nesta sexta-feira, Nelsinho explicou que o vice-presidente da Câmara Municipal , Alex do PT, só assumiria a administração municipal se Edil Albuquerque (PMDB), presidente da Câmara, tivesse transmitido o cargo, o que não ocorreu.

Por causa de viagem a São Paulo, Edil também deixou de assumir a prefeitura. Ele não poderia ocupar a vaga porque é pré-candidato a vice-prefeito e ficaria inelegível, caso assumisse no lugar de Trad Filho.

Segundo Nelsinho, o período em que Edil estará em viagem é inferior ao que a lei pede para transmissão de cargo, e por isso ninguém ocupa a vaga dele. De acordo com o prefeito, como Edil continua sendo presidente da Câmara, a lei permite que seja pulada a linha sucessória (vice-prefeito; presidente da Câmara; 1º vice-presidente; 2º vice-presidente e procurador-geral).

Por isso, justifica que o fato de Ernesto Borges como prefeito interino nos 10 dias em que ficará nos Estados Unidos, não é resultado de nenhuma manobra.

O procurador-geral também afirmou que não há nenhuma irregularidade na transmissão do cargo.

Juventude - Ernesto Borges é prefeito interino a partir deste sábado. Com 38 anos, ele é o mais novo administrador que a Capital já teve. Atuando como procurador-geral desde 2005, ele já trabalhou como advogado na área cível e já concorreu a uma vaga no Tribunal de Justiça.

Ele disse que irá cumprir a agenda de compromissos de Nelsinho e irá despachar no gabinete da prefeitura. O procurador declarou também que vai manter a atuação com relação às reintegrações de posse no bairro Santa Emília, cujos moradores acusam a Emha (Agência Municipal de Habitação) e a Guarda-Municipal de truculência.

Ernesto Borges falou ainda que vai levar um novo pedido de reintegração de posse ao judiciário com base na denúncia de que Nelsinho recebeu que dá conta que as invasões nos dois terrenos públicos teriam sido provocadas por uma pessoa que teria cobrado R$ 200 de cada invasor, com a garantia de que agilizaria a casa própria para eles.

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