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Política

Vereadores criticam inabilidade política da ACP e prefeitura em resolver a greve

Eduardo Penedo e Kleber Clajus | 20/11/2014 15:12

Os vereadores criticaram a falta de habilidade politica do prefeito Gilmar Olarte(PP) e da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Professores da Educação Pública de Campo Grande) em negociar o reajuste dos professores para resolver a greve. As criticas foram feitas na manhã desta quinta-feira(20) durante sessão na Câmara de de Campo Grande.

O vereador João Rocha disse que houve desencontro por parte dos professores e do prefeito para conseguir reverter a situação da greve dos professores.”Houve uma série de desencontro de ambas as partes faltou habilidade politica. Acredito que o prefeito vai cumprir o que foi definido pela Lei, mas no momento não há condições de pagar por esse investimento , argumenta.

Segundo o vereador Otávio Trad (PTdoB), o fim da grave foi a decisão mais acertada tendo em vista que os alunos, pais e professores foram os mais prejudicados com reposição das aulas prevista em janeiro.Ele considera que toda essa dificuldade de negociar provocou “ um mancha na carreira politica” do prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte.

Já o vereador pedetista Paulo Pedra afirma que os professores tem todo o direito e devem entrar na Justiça e buscar que a lei que reajusta o salário dos educadores possa ser mantida.

O vereador e deputado federal eleito, Zeca do PT,acredita que houve ressentimento dos professores com essa situação, mas mesmo assim o sindicato tem que ter espaço para negociação.” Sei que há enorme ressentimento entre os professores de terem sido tratados como foram, mas a ACP tem que preservar o espaço para a negociação”, explica

Segundo o vereador Eduardo Romero (PTdoB) o prefeito deixou claro que a situação foi judicializada. Ele explica que a prefeitura está pendente de mandar uma proposta para a Câmara. “ O prefeito tem duas alternativa hábeis esperar sair o resultado judicial ou que retirar ADIN (Ação de Direta de Inconstitucionalidade) que ele entrou contra uma lei criada pelo próprio Executivo”, argumenta.

O vereador Chiquinho Teles(PSD)avaliou que a ACP está num período eleitoral e isso pode ter causado o enfraquecimento e gerado desgaste para todos.”Perdeu todo mundo pai,alunos , professores e o prefeito que se utilizou de um mal caminho de entrar na Justiça. Precisa ajustar tudo isso”, comenta.

Voltas as aulas

As escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) que aderiram à greve devem reiniciar as reposições dos dias paralisados neste sábado (22). A greve dos educadores teve fim ontem(19) após 10 dias de paralisação.
A definição das reposições das aulas aconteceu durante reunião entre o ACP (Sindicato Campo-grandense dos Professores da Educação Pública de Campo Grande) com a secretária Ângela Brito, da Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Segundo a secretária Ângela Brito, cada unidade escolar terá autonomia para organizar seu próprio calendário escolar, uma vez que nem todas as escolas perderam a mesma quantidade de aulas.“É importante salientar que nenhum aluno será prejudicado e que não haverá nenhum prejuízo no conteúdo, que será reposto de forma efetiva. Os 200 dias letivos assegurados por lei e serão cumpridos”, reforça.

A Semed esclarece que a reposição de aulas encerrará antes do Natal. Para isso, no caso de necessidade, o horário das aulas poderá ser estendido, ampliando a carga horária diária.

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