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Política

Vereadores querem imagens de segurança e quebra de sigilo telefônico

Também foi definido nesta segunda-feira (20) quem serão os primeiros a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito

Alberto Dias | 20/06/2016 11:39
Reunião começou uma hora atrasada, com a presença de apenas dois parlamentares. (Foto: Alberto Dias)
Reunião começou uma hora atrasada, com a presença de apenas dois parlamentares. (Foto: Alberto Dias)

Denúncia de vacinação irregular que privilegiou servidores municipais fora dos grupos de risco motivou vereadores que integram a CPI da Vacina a pedir imagens do circuito de segurança do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), onde as aplicações teriam ocorrido. Em ofício a ser entregue ainda nesta segunda-feira (20), os parlamentares exigem as imagens na íntegra, de 21 a 25 de maio, devidamente auditadas, para saber quem entrou e saiu do prédio.

Também cogitam a quebra de sigilo telefônico de três servidoras municipais, sendo duas concursadas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e uma comissionada, fora da área de saúde. As informações foram prestadas durante a primeira reunião da semana, promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito esta manhã, com a presença dos vereadores Marcos Alex (PT) e Edson Shimabukuro (PTB).

Na ocasião, os parlamentares revelaram os nomes das duas primeiras pessoas a prestar esclarecimentos sobre as irregularidades na vacinação contra a gripe H1N1 em Campo Grande. A primeira será a superintendente do setor de epidemiologia da Secretaria Estadual de Saúde, Kátia Mougenot, para, que deve detalhar o cronograma de recebimentos das vacinas pelo Estado, número de doses cadastradas e qual era a meta de imunização para os grupos prioritários.

Por vídeo conferência, também deverá falar no mesmo dia o superintendente do Instituto Butantã, Jorge Kalil, para discorrer sobre a logística de envio de vacinas e totais embalados por lote, haja visto que o Instituto é o fornecedor oficial do Ministério da Saúde. Na reunião, os parlamentares ressaltaram também já ter em mãos a cópia dos depoimentos prestados à polícia pela assessora do prefeito Marcia Sherer e a gerente técnica do serviço de imunização da Sesau, Cássia Tiemi Kanoaka.

Quanto à suposta venda clandestina de doses por R$ 40 cada, a CPI já apurou tratar-se de uma servidora concursada na função de técnica de enfermagem e segue com as nvestigações. Também adiantaram que na próxima quarta-feira (22) deverão comparecer à UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do bairro Serradinho, onde denúncias apontam que invasão resultou na quebra de doses.

Por fim, destacaram que continua em funcionamento o canal de denúncias, que podem ser feitas pelo email denuncia@camara.ms.gov.br. Até o momento o canal registrou cinco denúncias, que estão sendo apuradas, conforme a assessoria da Câmara Municipal.

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