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Política

Vereadores "somem do mapa" após serem soltos em Dourados

Redação | 06/09/2010 08:30

Os vereadores presos pela operação "Uragano", da Polícia Federal, e liberados por força de liminar, praticamente "sumiram do mapa" depois de serem soltos do presídio Harry Amorim Costa, em Dourados.

O vereador Marcelo Barros (DEM) não quis falar muito sobre sua prisão, pelo menos por enquanto, já que vai conceder entrevista coletiva para comentar o assunto na quarta-feira.

Mesmo assim, ele alega inocência. "Sim, eu que fazia oposição, denunciava as coisas lá na Câmara, mas só quarta-feira que eu vou falar mais", afirmou.

Os vereadores Júlio Artuzi (PRB), José Carlos Cimatti (PSB), Paulo Henrique Bambu (DEM) e Zezinho da Farmácia não foram localizados pelo Campo Grande News para comentar o envolvimento no esquema. O celular deles se encontra desligado e hoje não há expediente na Câmara.

Assessores do pedetista Aurélio Bonatto informaram que ele está participando nesta manhã de uma reunião com membros do partido, e que só poderá falar no período da tarde.

Em Dourados, a informação é de que Bonatto está em Campo Grande, na tentativa de ver com a cúpula do PDT que rumo tomará sua campanha para deputado estadual.

Segundo jornalistas e radialistas da região, os vereadores não têm saído de casa, e nenhum deles foi visto na rua depois das prisões.

Ao todo, 11 pessoas estão presas no presídio Harry Amorim Costa e no semi-aberto feminino de Dourados. O prefeito Ari Artuzi está em Campo Grande, em uma das celas da 3ª Delegacia de Polícia. Sua esposa, Maria Artuzi, está encarcerada em Dourados.

Dos nove vereadores presos pela operação Uragano, três ainda estão atrás das grades: o presidente da Câmara, Sidlei Alves (DEM), Humberto Teixeira (PDT) e Edivaldo Moreira (PDT).

Também estão presos Carlinhos Cantor (vice-prefeito), Alziro Moreno (procurador-geral), Tatiane Moreno (secretaria de Administração), Ignez Boschetti Medeiros (Finanças), Cláudio Marcel Hall, Marcelão (vereador licenciado e ex-secretário de Serviços Urbanos) e Dílson Cândido de Sá (Planejamento e Obras).

Todos são acusados de envolvimento em esquema fraudulento de licitações, pagamento e recebimento de propina. Alguns empresários também estavam presos, mas foram liberados neste fim de semana, quando venceu o prazo da prisão provisória. Colaboraram os jornalistas Antônio Coca e Eduardo Palomita, de Dourados.

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