Vereadores votam reforma, mesmo correndo risco
A um passo de votar os dois projetos que tratam da reforma administrativa nas secretarias municipais de Campo Grande, os vereadores tiveram dúvidas sobre a possibilidade de descumprir norma do regimento interno da Câmara, que autoriza votação apenas de projetos apresentados na mesma legislatura, os outros deveriam ser arquivadas.
Mesmo sabendo disso, o novo presidente da Casa, vereador Paulo Siufi (PMDB), prefere arriscar.
Segundo a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), presidida na respectiva sessão pelo vereador Marcelo Bluma (PV), existe o entendimento de que por se tratar de uma sessão extraordinária os projetos poderão ser votados.
Bluma acredita que o projeto está regular, mas admite: "tudo é passível de contestação", ou seja, a votação pode vir a ser contestada.
Na versão do secretário Municipal de Administração, Jorge Martins, os projetos da reforma correriam o risco de não serem votados hoje, por falta de quorum. Siufi achou melhor tentar correr o risco.
Caso a reforma não seja votada por algum motivo ou sofra resistência, deixará evidente que a posse dos secretários, ocorrida hoje, tratou-se apenas de uma cerimônia simbólica.