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Política

Vereadores votam suplementação de R$ 8 milhões para tapa-buraco

No total, projeto do Executivo prevê suplementação de R$ 67,8 milhões para o orçamento

Kleber Clajus | 06/09/2018 08:50
Pauta de votação inclui a criação de duas medalhas e selo para empresas que colaboram com a coleta seletiva na Capital (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)
Pauta de votação inclui a criação de duas medalhas e selo para empresas que colaboram com a coleta seletiva na Capital (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)

Os vereadores de Campo Grande decidem, nesta quinta-feira (6), se autorizam a prefeitura abrir créditos suplementares de R$ 67,8 milhões, sendo R$ 8 milhões ao tapa-buraco. Pauta de votação ainda contempla a criação de duas medalhas, do "Selo Campo Grande Limpa" e inclusão do nome de cônjuge nas contas de serviços essenciais para comprovar endereço.

Nota explicativa, que acompanha o pedido de crédito, esclarece que os R$ 8 milhões foram remanejados no orçamento da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) de investimentos na administração da agência, operação do sistema de transporte e melhorias no trânsito. Como origem inicial, o recurso provém da arrecadação de multas de trânsito aplicadas na Capital.

Para o prefeito Marquinhos Trad (PSD), o recurso "é o plano B porque não posso ficar na dependência das empresas [contratadas] que te fazem de refém. Muitas agem de má-fé, mergulham no preço e não conseguem entregar". Os outros R$ 59,8 milhões seriam para repasses de convênios, aluguel de máquinas e até compra de veículos para a segurança. 

Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), busca criar a medalha "Presidente Getúlio Vargas" para valorizar em 30 de outubro os comerciários, enquanto Lívio Leite (PSDB) com a "Por um Mundo Melhor" homenageará em 21 de setembro quem desenvolve ações sociais.

Dentre as propostas a serem votadas constam também proposta de Aparecida Amaral (Pros) para conceder selo a empresas que mantenham coleta de lixo seletiva em suas instalações, mantenham seu entorno limpo e realizem campanhas educativas entre seus colaboradores.

Em contrapartida, Odilon de Oliveira (PDT) quer obrigar empresas de serviços essenciais a incluir o nome de cônjuge ou maior de 18 anos nas contas para facilitar a comprovação de residência, apesar da Lei Estadual nº 4.082/11 permitir há sete anos que o documento seja substituído por declaração de próprio punho no Estado de Mato Grosso do Sul.

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