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Política

Vinicius Siqueira é o sexto candidato a prefeito deferido pelo TRE-MS

Aprovação da candidatura do PSL já consta no sistema DivulgaCand. Siqueira travou disputa interna para chegar ao posto

Nyelder Rodrigues | 21/10/2020 16:05
Vinicius é vereador desde 2017 (Foto: Izaias Medeiros/CMCG/Arquivo)
Vinicius é vereador desde 2017 (Foto: Izaias Medeiros/CMCG/Arquivo)

Após travar disputa interna contra o deputado federal Loester Carlos, conhecido como Tio Trutis, inclusive indo à Justiça para conseguir ser o indicado do PSL para o pleito eleitoral deste ano, o vereador Vinicius Siqueira teve confirmado pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) o deferimento de sua candidatura.

Siqueira ficou conhecido do público em geral durante os protestos pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), nos anos de 2015 e 2016. Naquele mesmo ano, ele se candidatou a vereador pelo DEM, sendo eleito, fazendo oposição ao prefeito. O vice dele nesse pleito será o advogado Rhiad Abdulahad (PSL).

Ao todo, 16 nomes registraram candidatura a prefeito e seis deles já foram deferidos pela Justiça Eleitoral. Além de Vinicius, já foram aprovados pelo TRE-MS as candidaturas de Sidnéia Tobias (Podemos), Esacheu Nascimento (PP), Marcelo Bluma (PV), Marcelo Miglioli (Solidariedade) e Marcio Fernandes (MDB).

Os que ainda aguardam análise do juiz eleitoral são Cris Duarte (PSOL), Dagoberto Nogueira (PDT), Guto Scarpanti (Novo), João Henrique Catan (PL), Marquinhos Trad (PSD), Paulo Matos (PSC), Pedro Kemp (PT), Sérgio Harfouche (Avante) e Thiago Assad (PCO).

Em xeque - Com o deferimento de Siqueira, o nome de Loester Carlos, o 16º da lista, fica mais distante e pendente de recurso em instâncias superiores para ser aceito. Contudo, como são do mesmo partido, apenas um deles poderá concorrer às eleições.

Já Thiago Assad viu o pedido de registro de candidatura do PCO ser indeferido pelo juiz eleitoral pois o partido não apresentou o CNPJ. Apesar disso, ele ainda aguarda o prosseguimento da análise e dos trâmites legais do processo.

Por fim, há a candidatura de Harfouche, que sofreu dois pedidos de impugnação - um da chapa de Marquinhos e outro da chapa de Esacheu - pois ele apenas se licenciou do cargo ocupado no MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), e ambos opositores acreditam que ele deveria abdicar da cadeira no órgão ministerial para poder ir às urnas.

Contudo, o julgamento de sua candidatura ficou nas mãos do juiz eleitoral Roberto Ferreira Filho, a quem Harfouche afirma ter inimizade pública por ele ser um ferrenho opositor seu, barrando diversos de seus projetos no judiciário.

O procurador do MPMS pediu a suspeição do juiz, que negou tal solicitação, mas a questão foi parar nas mãos do juiz José Henrique Neiva, que suspendeu a análise da candidatura de Harfouche até que a Corte se reúna e decida se um novo juiz será nomeado para julgar a candidatura ou se o processo ficará mesmo nas mãos de Roberto Filho.

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