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Política

Votação de reajuste é suspensa na Câmara e secretários se reúnem com vereadores

Aliny Mary Dias e Jéssica Benitez | 21/05/2013 11:00

Após confusão durante a sessão que votaria o projeto de reajuste salarial para servidores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), os secretários de Administração e Planejamento do município, Ricardo Ballock e Wanderley Ben Hur, foram até a Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (21) para encontrar uma solução para o problema.

O impasse começou ontem (20), depois que o primeiro projeto enviado pelo prefeito Alcides Bernal (PP) na última sexta-feira teve de ser substituído por conter erros. A segunda proposta foi encaminhada na tarde de ontem para votação na Câmara, mas parlamentares afirmam que o projeto substitutivo também estava errado.

Os secretários chegaram à Câmara por volta das 10 horas e a sessão foi suspensa. Os parlamentares se reúnem a portas fechadas com os chefes das pastas e não há previsão de quando a sessão será retomada.

Segundo o vereador Airton Saraiva (DEM), o erro nos projetos seria a ausência da especificação de assistentes sociais, odontólogos, enfermeiros, farmacêuticos e psicólogos que também deveriam receber reajuste no plantão, assim como os médicos que receberão aumento de 15% nos plantões caso a proposta seja aprovada.

A informação de que os profissionais não foram incluídos no reajuste do plantão causou confusão entre os cerca de 200 servidores que estão na Câmara.

De acordo com o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, 80% dos servidores querem a aprovação do projeto como foi enviado e outros 20% querem que os profissionais que ficaram de fora do reajuste no plantão sejam incluídos.

Bernal chegou a dizer que iria participar da sessão, mas o líder do prefeito na Câmara, Alex do PT, afirmou que Bernal desistiu de ir até a Casa de Leis para que os vereadores não se sentissem pressionados.

Na proposta da prefeitura, os reajustes vão de 7,5% a 18%. Para os servidores com ensino fundamental e médio, o reajuste será de 18%. Já para aqueles com ensino superior completo o aumento será de 7,5%, com exceção dos médicos, que terão reajuste de 15%.

A representante do Fórum do Trabalho Estadual de Saúde, Ione Coelho, afirma que os assistentes sociais aceitam o reajuste de 7,5%, mas fazem questão do reajuste no valor pago pelos plantões.

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