Proibido há 5 anos, estacionamento irregular é rotina na Rua Ceará
Já faz quase cinco anos que é proibido estacionar ao longo da Rua Ceará, em Campo Grande, mas, a julgar pelos flagrantes dos abusos cometidos por motoristas que trafegam pela via, a fiscalização não consegue impedir que as calçadas sejam usadas como parada de veículos.
Só no início desta tarde de sexta-feira, o Campo Grande News recebeu duas fotos, no mesmo local a via, mostrando carros parados de forma irregular.
A primeira foto mostra o veículo de uma empresa parado entre a calçada e faixa amarela, no trecho próximo à Rua Pernambuco. Além de estacionar onde não poderia, o veículo atrapalha a passagem de pedestre pela calçada.
A disputa pelo estacionamento irregular é permanente. Logo que saiu um carro o outro parou ao lado de motos, também estacionadas ilegalmente. No período nenhum fiscal ou guarda de trânsito apareceu no local.
A mania de usar calçadas, que deveriam ser reservadas exclusivamente para pedestres, é rotina na Rua Ceará. Segundo moradores e comerciantes, os flagrantes podem ser feitos a qualquer hora do dia e da noite.
Mais à frente, um outro leitor flagrou um veículo estacionado sobre a calçada, nas proximidades do cruzamento com a rua Euclides da Cunha. Nesse ponto, como também há motocicletas paradas na calçada de um estabelecimento, o trânsito de pessoas fica bastante prejudicado.
Desde 2009, quando a Rua Ceará passou por mudanças viárias, é proibido estacionar e por isso foi pintada a faixa amarela em toda sua extensão. Apesar disso, segundo os dois leitores que enviaram as fotos, que são moradores na região e pediram para não se identificar, os abusos são frequentes e podem ser flagrados a qualquer hora do dia.
A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), quando indagada sobre esse tipo de irregularidade, tem informado que conta com a colaboração da população para denunciar os casos. A informação pode ser feita aos telefones 3314-3422, 3314-3423 ou no 118.
Estacionar em local proibido é infração considerada grave e prevê multa de R$ 127,69, além de cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e remoção do veículo.
