Camisa de Ronaldo e chapéu de Chitãozinho & Xororó vão a leilão contra o câncer
Hospital de Amor reúne itens raros e amplia mobilização em evento marcado na Capital
O Hospital de Amor realiza no próximo domingo (14), no Terra Nova Eventos, situado na MS-080, em Campo Grande, o 3º Leilão Direito de Viver, que coloca à venda camisa assinada por Ronaldo Fenômeno e chapéus autografados por Chitãozinho & Xororó para arrecadar recursos e manter o tratamento gratuito de pacientes com câncer.
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A instituição promove a ação para reforçar o financiamento das 40 unidades da rede, que atendem milhares de pessoas por dia em diferentes regiões do país. A organização estima a presença de cerca de 1,5 mil pessoas ao longo da programação.
O evento começa às 10h, oferece almoço aos participantes e apresenta shows de Alisson Lima e da dupla Maria Cecília & Rodolfo. A lista de prendas reúne animais de grande porte e outros itens doados por voluntários, que enviaram objetos considerados raros para fortalecer a arrecadação. A estrutura terá área kids, disponibiliza monitores e busca garantir conforto para famílias.
As mesas com oito lugares custam R$ 3 mil, enquanto o bistrô com quatro banquetas sai por R$ 1,6 mil. As vendas ocorrem no restaurante Vermelho Grill e seguem pelo telefone (67) 9906-4059. Os organizadores afirmam que o interesse aumentou nos últimos dias e orientam que o público adquira os ingressos com antecedência.
O leilão também reforça histórias de pacientes atendidos pela rede e mostra como o diagnóstico correto interfere no resultado do tratamento. Fátima Aparecida de Sousa, de 62 anos, descobriu um tumor na mama esquerda em 2023, identificou o problema em um exame de rotina e percebeu que avaliação feita oito meses antes fora do Hospital de Amor não havia detectado a doença. “Descobri por acaso que estava com câncer. Eu não tinha sintomas”, afirma a moradora de Campo Grande.
A paciente relata que sentiu o impacto do diagnóstico, recebeu acolhimento imediato e seguiu para Barretos no mesmo mês da confirmação. “Eles me chamaram para a biópsia, e logo depois já me encaminharam para iniciar o tratamento”, conta. Fátima explica que passou por consultas, cirurgia e sessões de radioterapia, sempre sem custo. “Não sou aposentada. Se tivesse que pagar, eu ou minha família não teríamos condição nenhuma”, diz.
O Hospital de Amor conduziu todas as etapas do tratamento, ofereceu suporte constante e garantiu atendimento rápido, o que permitiu que Fátima encerrasse o ciclo terapêutico com segurança. O caso dela resume o propósito da mobilização e demonstra como a arrecadação mantém o atendimento para quem depende exclusivamente do SUS. O evento, segundo os organizadores, busca ampliar a capacidade da rede e assegurar que pacientes de diferentes regiões continuem a receber tratamento gratuito.
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