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Capital

Famílias de vítimas do trânsito se reúnem para conscientizar jovens

Nicholas Vasconcelos | 07/07/2012 17:07

Família Favaro lembra que jovens precisam de exemplos de direção segura. (Foto: Nícholas Vasconcelos)
Família Favaro lembra que jovens precisam de exemplos de direção segura. (Foto: Nícholas Vasconcelos)

As famílias de vítimas de trânsito de Campo Grande se reuniram neste sábado (7) em evento voltado para conscientizar motoristas jovens. Em comum, além da tristeza pela perda ou ferimento de um filho ou sobrinho, a sensação de que não saber quem pode ser a próxima vitima da imprudência ou combinação álcool e volante.

“A gente nunca acha que isso vá acontecer na nossa casa, que um dia vão bater na porta da gente contando que a filha sofreu um acidente”, desabafa Valter Favaro, pai da jovem Rayssa Favaro, ferida em um acidente em abril de 2009.

Rayssa ficou meses internada, se locomove em cadeira de rodas após o Fiat Uno que ela conduzia ter sido atingido pelo Honda Civic dirigido por Marcelo Broch.

Favaro lembra que é preciso servir de exemplo para os filhos, ensinar e mostrar que álcool e direção não combinam. "Sempre ensinei a Rayssa e sempre mostrei que se eu for beber, não vou dirigir. Jovem precisa de palavra e também de exemplo.

A jovem, que cursava Direito, fala com dificuldade, mas é enfática sobre os acidentes: “O motorista tem que se conscientizar, de que se beber não pode pegar o carro, que não pode correr na rua”.

A dona de casa Fátima da Silva Ajala também acreditava que a família dela fosse se tornar mais uma vitima da violência. Em novembro do ano passado, a filha Luiza seguia de moto com o marido quando foi atingida por um caminhão na saída para Três Lagoas. “Esse evento é bom para lembrar dela, mas as pessoas não se amarem isso vai continuar acontecendo”, resumiu.

Lilian perdeu o filho em junho e lembra que o comportamento dos motoristas precisa mudar. (Foto: Nícholas Vasconcelos)
Lilian perdeu o filho em junho e lembra que o comportamento dos motoristas precisa mudar. (Foto: Nícholas Vasconcelos)

Com a camiseta com uma foto do filho Alan, Lilian Dionísio, lembra do militar que neste mês disputaria uma competição do Exército no Rio de Janeiro. “Toda vez que vejo esses acidentes penso que Jesus tem que confortar essas famílias, mas quando aconteceu comigo eu fiquei sem chão”.

O rapaz de 19 anos foi atropelado em junho enquanto corria na avenida Marquês de Hervale se preparava para a competição. Alan morreu no local do atropelamento e a motorista afirma que o Sol contrário impediu a visão.

O evento foi organizado por jovens e membros da igreja evangélica El Shaddai como forma de conscientização sobre o consumo de álcool e drogas ilícitas e principalmente sua combinação com volante.

A pastora Luciene Lima lembra que além da família das vitimas, a do motorista que provocou o acidente também. “Quem perde o filho ou ele fica ferido sofre muito, mas quem dirigiu também vai sofrer porque a vida dele também não vai ser a mesma, a vida dele também para ali. Misturar o álcool e a direção é uma arma que vai ferir dos dois lados”, conclui.

O evento segue até a meia-noite com a apresentação do músico Rodolfo Abrantes. A igreja fica na avenida Mato Grosso, 3566.

A dona de casa Fátima da Silva Ajala também acreditava que a família dela fosse se tornar mais uma vitima da violência. Em novembro do ano passado, a filha Luiza seguia de moto com o marido quando foi atingida por um caminhão na saída para Três Lagoas. “Esse evento é bom para lembrar dela, mas as pessoas não se amarem isso vai continuar acontecendo”, resumiu.

Com a camiseta com uma foto do filho Alan, Lilian Dionísio, lembra do militar que neste mês disputaria uma competição do Exército no Rio de Janeiro. “Toda vez que vejo esses acidentes penso que Jesus tem que confortar essas famílias, mas quando aconteceu comigo eu fiquei sem chão”. O rapaz de 19 anos foi atropelado enquanto corria na avenida Marquês de Hervale se preparava para a competição.

O evento foi organizado por jovens e membros da igreja evangélica El Shaday como forma de conscientização sobre o consumo de álcool e drogas ilícitas e principalmente sua combinação com volante.

A pastora Luciene Lima lembra que além da família das vitimas, a do motorista que provocou o acidente também. “Quem perde o filho ou ele fica ferido sofre muito, mas quem dirigiu também vai sofrer porque a vida dele também não vai ser a mesma, a vida dele também para ali. Misturar o álcool e a direção é uma arma que vai ferir dos dois lados”, conclui.

O evento segue até a meia-noite, com a apresentação do músico Rodolfo Abrantes e ações sobre o consumo de álcool e drogas.

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